tag:blogger.com,1999:blog-67729019876125999742024-02-19T00:43:23.390-03:00Arquivo MortoArquivo Morto. Cinema Independente. Curta-Metragens. Cinema. Guerrilha. Porto Alegre. Brasil. Filipe Ferreira. Édnei Pedroso. Marco Soriano Jr. João França. Rafael Tombini. Leonardo Machado. Artur José Pinto. Herlon Holtz. Any Ortiz. Jéferson Rachewsky. Eduardo Ribeiro. Cláudio Benevenga. Jack Gerchmann. Danielle Fogliatto. Marcello Crawshaw. Eugênio Moreira. Fausto Prado. Chico Ferretti. Henrique Zandoná. Marcelo Lima. Filipe Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/11017777755539122943noreply@blogger.comBlogger91125tag:blogger.com,1999:blog-6772901987612599974.post-87933583365301509162012-12-04T10:53:00.002-02:002012-12-04T11:21:44.839-02:00Making Of ArmadaFoi divulgado o making of do curta-metragem Armada. A montagem contempla as três diárias de gravação, ensaios e comparação de storyboards. Além disso, estão incluídos os time lapses gravados durante as filmagens! Confira no link abaixo!<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/RaOYOPJUMsQ?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Filipe Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/11017777755539122943noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6772901987612599974.post-21202035800415873772012-12-01T20:00:00.000-02:002012-12-01T20:00:14.215-02:00Curta metragem 'Armada' é selecionado no 3º Curta Goiamum <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4Tx5o3GKyWHrEkp5GLyQ5ivQNpItepqVco3tJi9Ql4CHovB9-4PGJZmZDlNt8yejL-hp2vZQOnt9Inasgugd93XvgLY2S9BWj9y7uzutdSRDdlOb4B3m8BNAP4XM2LdlR0JI-NbGl_K_a/s1600/ARMADA+-+Still+01+-+Jorge+Valmini+e+Davi+Souza.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4Tx5o3GKyWHrEkp5GLyQ5ivQNpItepqVco3tJi9Ql4CHovB9-4PGJZmZDlNt8yejL-hp2vZQOnt9Inasgugd93XvgLY2S9BWj9y7uzutdSRDdlOb4B3m8BNAP4XM2LdlR0JI-NbGl_K_a/s320/ARMADA+-+Still+01+-+Jorge+Valmini+e+Davi+Souza.jpg" width="320" /></a></div>
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<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: small;">O curta metragem <i><b>ARMADA</b></i> tem sua primeira seleção para uma competitiva nacional no <b>3º Curta Goiamum - Mostra Competitiva Nacional de Curtas Metragens de Natal</b>, a ser realizado nos dias 08 e 09 de dezembro em Natal/RN. O filme será exibido no Programa 1 do festival no dia 08/12, às 20hs e concorrerá com outros 13 curtas, sendo que somente dois destes<span style="font-size: small;"> - além de <i>Armada</i> - são filmes gaúchos</span>. Para acessar mais detalhes sobre o festival, basta <a href="http://www.goiamumaudiovisual.org.br/mostras.html" target="_blank">clicar aqui</a>.</span></span></div>
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<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: small;"></span></span></div>
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<br />Édnei Pedrosohttp://www.blogger.com/profile/08993032933357510294noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6772901987612599974.post-88026742291635057112012-11-01T19:54:00.002-02:002012-11-01T19:55:18.646-02:00...e no fim de uma Armada...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLYma1Z4GLia6LiEeu-s6oQFGxBoBWtOcppbiTR5SI7gMVDyVhVmOOcYLEL0flEgnFmlpo5cVv4xONx8Gdhma589fjY8e20pkWkgsAtX8gK2iBhHJW8CZ2HlO8Elk2sx_xZGrbMexpDjdt/s1600/CONVITE_P.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLYma1Z4GLia6LiEeu-s6oQFGxBoBWtOcppbiTR5SI7gMVDyVhVmOOcYLEL0flEgnFmlpo5cVv4xONx8Gdhma589fjY8e20pkWkgsAtX8gK2iBhHJW8CZ2HlO8Elk2sx_xZGrbMexpDjdt/s320/CONVITE_P.jpg" width="224" /></a></div>
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<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: small;">Poucas coisas são tão recompensadoras quanto a sensação de um realizador ao finalizar um filme. Não apenas pelo senso de tarefa concluída que permeia por cada um dos engajados no projeto, mas também pelo vislumbre da criação, do nascer de uma ideia, do estar presente e participar ativamente do exato momento em que determinada história é contada, pela primeira vez ou não, mas daquela maneira peculiar que identifica uma obra como única. Para o roteirista, é a possibilidade de ver seus escritos tornando-se carne e osso, de presenciar a respiração e os trejeitos de seus personagens na pele de atores e atrizes que entregam suas almas para tecer a credibilidade que vemos em tela. Para os Diretores de Fotografia e de Arte, é uma janela de cores, luzes e texturas a ser desbravada, enumerando mil possibilidades de transformar uma forma apenas animada em uma peça de arte em movimento. Para os Produtores, é a chance de tornar o inimaginável em algo possível, de transformar sonhos – e às vezes pesadelos – em realidade, disponibilizando as ferramentas necessárias para a execução do projeto. Para o Diretor, é o desafio da linguagem, de transpor as barreiras alheias com sua criatividade e visão de mundo, de coordenar os esforços em uma sinergia que se traduz em uma simples palavra: emoção. Para todos que trabalham em um filme, tudo isso é aliado à oportunidade de ser parte imprescindível de um processo bárbaro, onde ensinamos o pouco que sabemos e aprendemos além da conta.</span></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: small;">Com <i><b>ARMADA</b></i>, esta aura passou a ter um significado maior uma vez que estávamos prestes a contar uma história causticante, cujas marcas ainda são sentidas até hoje por aqueles que, de um modo ou de outro, viveram a turbulenta época da ditadura no Brasil. O compromisso de traduzir em tela algo tão aterrador de forma absolutamente atrelada à realidade daquele tempo demandou um longo tempo de pesquisas a livros, documentos e entrevistas com historiadores e militantes que, assim como o personagem Pedro, sofreram nos fatídicos porões. Este compromisso com a veracidade da narrativa se alastrou para os demais aspectos da produção à medida que compomos uma equipe empenhada, disposta a doar sangue e suor para executar um trabalho técnico primoroso e vívido, que só encontra paixão comparável nas atuações de um elenco inspiradíssimo: os protagonistas Davi Souza (Pedro) e Jorge Valmini (Nunes) não apenas abrilhantam o filme, mas o tornam tão dramático e dinâmico que é impossível ficar indiferente.</span></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: small;">Todo este esforço e aprendizado, esta convergência de pessoas e seus talentos em torno deste assunto que tanto urge em ser lembrado, só foi possível graças ao incentivo cultural disposto pela Prefeitura Municipal de Caxias do Sul e de sua CASF, não apenas por prover os recursos necessários para o andamento do projeto através do Financiarte, mas – principalmente – por acreditar nele e no potencial dos profissionais envolvidos.</span></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: small;">Este é o nosso tijolo em uma parede que protege do esquecimento uma época tão febril e pessoas tão empenhadas em tornar o nosso país uma nação melhor e mais justa, e este é o agradecimento dos profissionais deste projeto para todos que tornaram esta ARMADA possível.</span></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: small;">Muito obrigado!</span></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"></span></div>
Édnei Pedrosohttp://www.blogger.com/profile/08993032933357510294noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6772901987612599974.post-87745375521556540652012-11-01T17:18:00.004-02:002012-11-01T17:18:49.563-02:00NOVE E MEIA em Festival de Cinema no Peru<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg34paSOanAN_gr9sMMzos8PCoRAglSCBiv8suGhL8lH16knE5Hqwd-nlBldEiNSSBeCqrGCMnDIcEny087GvbCP29WlHXvecsjexRL9AtP-8fqKejJphulkyA9iDbGVdWcc0XpDiu3sr6a/s1600/Still_NoveeMeia_026d.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="178" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg34paSOanAN_gr9sMMzos8PCoRAglSCBiv8suGhL8lH16knE5Hqwd-nlBldEiNSSBeCqrGCMnDIcEny087GvbCP29WlHXvecsjexRL9AtP-8fqKejJphulkyA9iDbGVdWcc0XpDiu3sr6a/s320/Still_NoveeMeia_026d.jpg" width="320" /></a></div>
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NOVE E MEIA estará em Novembro na sua terceira participação latino-americana em Festivais. Desta vez será no PERu, no <b>IX Festival Internacional de Cortometrajes en Lambayeque - FENACO</b>. O filme foi selecionado para mais este festival internacional e será exibido aos peruanos entre os dias 14 e 17 de Novembro.<br /><br />Conheça mais sobre o festival em seu <a href="http://www.festivalcinecusco.com/home_span.htm" target="_blank">site</a>.Filipe Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/11017777755539122943noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6772901987612599974.post-52979794787099019162012-09-03T13:18:00.000-03:002012-09-03T13:18:07.929-03:00NOVE E MEIA no 29º Festival de Cinema de Bogotá<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5_u_WtQV1X_HD86OfxkJQ_zaz0Xo-JtQPZ5w-BkAvCHLxHfe14scWwIpVYur3bp7V0x_DS1TevKzzk-YkhKpguPD5HPNYChniRKj9SD9y19kotLD6fwehtFMiJ8LtBo0TpSnWlQh4fyZw/s1600/Still_NoveeMeia_020.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5_u_WtQV1X_HD86OfxkJQ_zaz0Xo-JtQPZ5w-BkAvCHLxHfe14scWwIpVYur3bp7V0x_DS1TevKzzk-YkhKpguPD5HPNYChniRKj9SD9y19kotLD6fwehtFMiJ8LtBo0TpSnWlQh4fyZw/s320/Still_NoveeMeia_020.jpg" width="320" /></a></div>
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E o curta NOVE E MEIA (Nueve y Media como verão os latinos), está na programação oficial do 29º Festival de Cinema de Bogotá (<a href="http://xxix.bogocine.com/">http://xxix.bogocine.com/</a>), um festival repleto de atrações que vai de 10 a 18 do próximo outubro com filmes do mundo afora. Em breve será noticiado dia e horário da exibição.Filipe Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/11017777755539122943noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6772901987612599974.post-560002037560469692012-08-21T14:10:00.002-03:002012-08-21T14:10:36.645-03:00Nove e Meia no 20o Festival Internacional de Curtas de Santiago do Chile<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi51zdx7OL0cyjQ153v-SbS-ZIbDuktxUCaW_hODHKQUhZPPBF3hzh-v3BE1DWO0zrhbwjImwzoB2g90q1oz8AfpJs9Zt0j1ObzUcwLwhUA6Y5tjxgF55UDu2pzToiIHTtB9R2b_sYS5jCQ/s1600/Mat_Promocional_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi51zdx7OL0cyjQ153v-SbS-ZIbDuktxUCaW_hODHKQUhZPPBF3hzh-v3BE1DWO0zrhbwjImwzoB2g90q1oz8AfpJs9Zt0j1ObzUcwLwhUA6Y5tjxgF55UDu2pzToiIHTtB9R2b_sYS5jCQ/s400/Mat_Promocional_2.jpg" width="400" /></a></div>
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O curta-metragem Nove e Meia (Nueve y Media) terá sua premiére latino-americana na vigésima edição do Festival Internacional Chileno de Curtas, o Fesancor 2012 (
<a href="http://fesancor.cl/">http://fesancor.cl/</a>). O festival ocorre de 16 a 23 de outubro na capital chilena e o curta estará concorrendo nas categorias: melhor filme ficção, direção, direção de arte, direção de fotografia, montagem, trilha sonora, melhor ator e melhor atriz nas categorias internacionais, onde concorrem filmes de diversos países.<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
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Filipe Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/11017777755539122943noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6772901987612599974.post-31580442129594149292012-07-13T11:30:00.001-03:002012-07-13T11:35:59.142-03:00OS BATEDORES na Caixa de Curtas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.tal.tv/cajadecortos/video/ficcao/os-batedores"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTeRBPhQEKZoDgaNUDoM8V7p9p-OASp-N26rBcTwOPH5GNXpxfg1ie5aGf-OEohqQrER0syo-HT_x27fIgJzCF4K9SUfLHoDC0kFhjLQO2P5DAukFDYaRDH2UgZt38W6TjsWGxHQscmuSV/s320/MARCA_CONCURSO_CAIXACURTAS.png" width="256" /></a></div>
<br />
<span style="background-color: #444444; color: #f3f3f3;">OS BATEDORES está concorrendo com diversos outros curtas nacionais e latino-americanos ao prêmio Caixa de Curtas, de Televisão América Latina. Curtir, twitar ou simplesmente votar: cada umas <span style="text-align: center;">das modalidades vale voto nesta disputa e você pode votar quantas vezes quiser. </span></span><br />
<span style="background-color: #444444; color: #f3f3f3; text-align: center;"><br /></span><br />
<span style="background-color: #444444; color: #f3f3f3;"><span style="text-align: center;">Sugerimos que </span><span style="text-align: center;">para cada carteira batida no curta, você vote uma vez! :)</span></span><br />
<span style="background-color: #444444; color: #f3f3f3;"><br /></span><br />
<span style="background-color: #444444; color: #f3f3f3;">Eis o link:</span><br />
<a href="http://www.tal.tv/cajadecortos/video/ficcao/os-batedores" style="background-color: black;">http://www.tal.tv/cajadecortos/video/ficcao/os-batedores</a><br />
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<br />Filipe Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/11017777755539122943noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6772901987612599974.post-10024999080498392182012-06-20T21:01:00.003-03:002012-06-20T21:01:43.949-03:00Estreia de NOVE E MEIA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSWtTD-RDJWfJ6ZALtdUBlofMO_MrrH93zmfknocRYkufPVc2qOHmglQDCGRjRkaH6A0okR3m270PGpYBlKWB9LvLY1XjHgSPRtVMbGojKgUClTNOg2tbRX-hhfIdmst0WoaVp6P1sdUn_/s1600/ConviteSessao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSWtTD-RDJWfJ6ZALtdUBlofMO_MrrH93zmfknocRYkufPVc2qOHmglQDCGRjRkaH6A0okR3m270PGpYBlKWB9LvLY1XjHgSPRtVMbGojKgUClTNOg2tbRX-hhfIdmst0WoaVp6P1sdUn_/s640/ConviteSessao.jpg" width="451" /></a></div>
<br />Filipe Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/11017777755539122943noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6772901987612599974.post-61404254998193576942012-05-02T19:19:00.000-03:002012-05-02T19:19:00.930-03:00ARMADA - TeaserEstá no ar a partir de hoje o Teaser Trailer do curta ARMADA, confira:<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/J9OUQ03xp8o?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
E não esqueça de curtir o site: www.armadaofilme.com<br />
<br />Filipe Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/11017777755539122943noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6772901987612599974.post-31181395938789746662012-04-30T19:40:00.001-03:002012-04-30T19:40:10.488-03:00ARMADA - NotíciasJá em abril, em Caxias do Sul, começaram as filmagens do curta-metragem ARMADA. Com uma equipe enxuta porém eficientíssima, foram rodadas cenas principais - onde o personagem de Davi Souza, PEDRO, sofre a primeira bateria de torturas do policial interpretado por Jorge Valmini, NUNES. As locações foram na antiga cantina da UCS - adaptada para receber um porão do SOPS (irmão do DOPS Porto-Alegrense).<br />
<br />
Esta semana começa a divulgação na mídia acerca do curta, patrocinado integralmente pelo FINANCIARTE da Secretaria de Cultura de Caxias do Sul. Esteja atento.<br />
<br />
Entrou no ar na semana passada o website do filme - <a href="http://www.armadaofilme.com/">www.armadaofilme.com</a>, que traz informações diversas como sinopse, histórico do filme, equipe, além de algumas fotos do making of e stills do curta. Curta lá!<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLTD21phuoqLUW7mGOQedqxQsrl-QlnTvCWKL45ck4qg1ZcQh85NPVt-qTmjnwnkVQL2xnESgFtRySph2pZ9yVV8lFZQtv3MUHzdINXLryRwAx-NuE9KEfxNgzg3QZt1UqQUQQTPrI5A34/s1600/Nunes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLTD21phuoqLUW7mGOQedqxQsrl-QlnTvCWKL45ck4qg1ZcQh85NPVt-qTmjnwnkVQL2xnESgFtRySph2pZ9yVV8lFZQtv3MUHzdINXLryRwAx-NuE9KEfxNgzg3QZt1UqQUQQTPrI5A34/s400/Nunes.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">NUNES, o policial implacável interpretado por Jorge Valmini.</td></tr>
</tbody></table>
<br />Filipe Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/11017777755539122943noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6772901987612599974.post-21004724658664639802012-04-09T17:48:00.004-03:002012-04-09T17:50:38.968-03:00Armada<span style="color: white; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; text-align: left;"><span style="line-height: 18px;"><br />
</span> </span><span style="line-height: 18px;">Próximo final de semana começa a ser rodado o curta definitivo sobre tortura na ditadura militar: ARMADA. Financiado pela Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de Caxias do Sul e produzido pela Canal 3, o filme conta com uma equipe "arquivo-mortenha" no núcleo: Filipe Ferreira na direção, Édnei Pedroso no roteiro e Ricardo Ghiorzi, o mago gaudério dos efeitos especiais, nas traquitanas.<br />
<br />
</span><span style="line-height: 18px;">Aqui, a primeira arte de divulgação do novo filme.</span></span><br />
<div style="text-align: left;"><span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 18px;"><br />
</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-iY-t8z1EBjGpZhUh9WP7g2TqcYNgDOAWnD16SWbQS93CvEpOfxRJ99pi6WiWkfekaiDbkp3Hrq_sNHz-oLmEfG1ChsqjCw6mF9BQCLPF12Dx6ejbzrrGEtf8GKG_6TbDyBHTBsSKIdGf/s1600/LogoArmada_Pequeno.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-iY-t8z1EBjGpZhUh9WP7g2TqcYNgDOAWnD16SWbQS93CvEpOfxRJ99pi6WiWkfekaiDbkp3Hrq_sNHz-oLmEfG1ChsqjCw6mF9BQCLPF12Dx6ejbzrrGEtf8GKG_6TbDyBHTBsSKIdGf/s320/LogoArmada_Pequeno.jpg" width="311" /></a></div><div style="text-align: left;"><span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 18px;"><br />
</span></span></div>Filipe Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/11017777755539122943noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6772901987612599974.post-69627881789570047472012-02-14T22:11:00.003-03:002012-06-20T20:58:24.077-03:00Nove e Meia e a Carpintaria<div style="text-align: justify;">
Montar um filme é uma parte gratificante e prazeirosa de todo o processo mas, é claro, tem seus percalços. É quando o que você sonhava do resultado final conflita com o que você conseguiu captar através das lentes. Não raro um novo filme e um novo enredo se criam. Quando falamos em um curta mudo, como NOVE E MEIA, não há atenuantes e sim um novo filme a ser descoberto.<br />
<br />
Começamos (eu, Édnei - acompanhando a cada nova cena montada - e eventuais platéias-teste) a montagem e finalizamos ainda em dezembro. Sempre com o "radical livre" da trilha sonora a ser considerado: ela é o narrador principal do filme mas ainda não sabemos sua forma exata. Porém, esta montagem não era o produto final. Ainda estávamos acorrentados à etapa de filmagem e precisávamos nos livrar dos estigmas: usar os momentos marcantes, usar a todo custo cenas que foram de difícil produção e ser muito didático na história a contar. Fiquei olhando para aquela montagem de cerca de 20 minutos de duração e repetindo: não é isso aí.<br />
<br />
O ano virou. Em 2012 fui até a ilha de edição e apaguei os projetos. O tempo de desligamento já estava bom. Novas idéias. Esquecer um pouco a cara do material bruto. Recomeçar do zero. O personagem do "Homem" (Rafael Tombini) já é menos louco e mais determinado agora. Sua trajetória é mais crua. A didática vai desaparecendo e se sobrepõe às qualidades que veneramos nos filmes: um quebra-cabeças que só se encaixa nos últimos minutos. Agora o filme tem 15 minutos. Como diz Fernando Meirelles: quando se elimina a gordura, o que resta embaixo é músculo. Acho que esta idéia traduz o espírito.<br />
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</div>Filipe Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/11017777755539122943noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6772901987612599974.post-61989225156564542492012-02-09T07:28:00.000-03:002012-02-09T07:28:31.049-03:00Segundo Teaser na RedeO curta NOVE E MEIA ganha um segundo teaser aos 45 do segundo tempo de sua finalização.<br />
Assista aqui:<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/aTOqVH3eTdE?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>Filipe Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/11017777755539122943noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6772901987612599974.post-47115714637056564682011-10-31T20:58:00.002-03:002011-10-31T21:09:11.742-03:00Teaser / Trailer do Curta NOVE E MEIAEnquanto o filme completo nao chega, estreia hoje na web uma montagem que serve como prenuncio da tempestade "Nove e Meia". Gravado neste mes de outubro em Porto Alegre, o filme esta na ilha de edicao, ganhando seu ritmo. O curta conta a historia de um pai dilacerado pela dor da perda e obcecado pelo pequenino relogio que parou na hora do sinistro. Confira, comente, compartilhe:<br />
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<iframe src="http://player.vimeo.com/video/31383807?byline=0&portrait=0" width="420" height="236" frameborder="0" webkitAllowFullScreen allowFullScreen></iframe>Filipe Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/11017777755539122943noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6772901987612599974.post-32051304679014675792011-10-28T16:55:00.008-03:002011-10-29T20:25:42.576-03:00NOVE E MEIA - 1ª DIÁRIA/TARDE e NOITE – “Uma busca por vingança"<img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5669057399530396546" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb6ZiRrWhL6NFKQ0Qcb1Xgns4_ZlaHBmfDDj7kSuqMtv11g3sqTHHNyUP5M-cIWn-qhrJEKkuNuB6N2b2K0BBAwxA-EIpTINRcGIj6dMzKt_EYHpuAxX6Aa49tMZs3NZgrM6gIIHrDJZ6G/s400/Nove+e+Meia+Rafael+Tombini+e+equipe+na+avenida.jpg" /><br /><br /><div align="justify"><br /><div></div><br /><div></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Embora ainda tivéssemos uma cena e uma sequência inteira do curta-metragem <strong><em>Nove e Meia</em></strong> para filmar ainda na 1ª diária, a tarde de sábado seguiu sem atropelos. Entre o término da cena no Fórum Central, um almoço bacanão no <strong>Partenon Grill</strong> e a chegada à uma das principais locações do filme, trocamos quase o elenco todo pela companhia da Tati e da Desirée, nossas assistentes de produção, que nos dariam um auxílio inestimável na logística do projeto, ao lado da Fabi e da <del>1ª dama do filme</del> Rose.<br /><br />A tarde de sábado se resumiu exatamente ao título proposto para esta narrativa: uma busca. No local que selou o destino do nosso protagonista, Rafael Tombini espreita. Com um olho no relógio e o outro na avenida, o Homem busca ansioso pelo objeto de sua vingança. Os minutos lhe parecem horas e estas tornam-se dias, enquanto a câmera dança no <em>steady</em> e a tudo captura. Atrás dela, uma galera observa atenta o monitor e a atuação "multifeições" do Rafa; variações pedidas por um diretor alucinado, com mil e duas idéias e opções de montagem do material ("posso montar uns cinco filmes com cinco protagonistas diferentes" foi uma das frases que escutei do Filipe Ferreira neste dia). Promissor, hein?<br /><br />Enquanto o Rafael mancava de um lado para o outro, Filipe "Babys" König e Álvaro Zandoná aproveitavam um momento de folga para simular um "pardal" com o <em>boom</em> e fazer os carros da Loureiro da Silva diminuírem a velocidade para não levarem uma multa. É impressionante que, mesmo sem uniforme <del>e com aquela cara de cidadão respeitável do Babys</del>, os veículos realmente reduziam. Quem tem * tem medo, já dizia o poeta.<br /><br />Nesta locação, tivemos também o primeiro contato com o platô na <strong>Câmara Municipal de Porto Alegre</strong>, mais precisamente com o camarim do <strong>Teatro Glênio Peres</strong> (que a Denise e as arteiras adoraram), que nos foi cedido com toda a infraestrutura pela Casa, intermediado pelo coordenador do teatro, Rafael Baião (do qual falarei mais em texto futuro), que acompanhou de perto as filmagens. Neste camarim, aproveitamos para aprontar o Rafael tanto para a sequência da busca, quanto para a cena seguinte (na qual dividiria a tela com Hérlon Höltz, o primeiro ator de verdade a trabalhar em um curta-metragem da <strong>Arquivo Morto</strong>, o longínquo e lendário <em>João Ninguém</em>).</span></div><br /><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 267px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5669058189268107746" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMRSe8d4wjoHTmEg_55g5c_IY5tmfWP8qFzfZcLyD9rvFzzCOHdgdNqedrN7nYzrbRs0ffcSW7sdvH6YE967A5vk62dk7clNx9PB5_5bAHqY7Bc7JakSvjRzGTx0-dajlSn3gdojkHOn7V/s400/Nove+e+Meia+Rafael+Tombini+H%25C3%25A9rlon+H%25C3%25B6ltz.jpg" /></span></div></div><br /><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;">E lá vamos nós para a famigerada escadaria da João Manoel, um local tão emblemático que desbancou uma locação concorrente assim que batemos os olhos nele. Encrustada em um lugar escondido no coração de Porto Alegre, a escadaria - por si só - renderia um curta só dela. Um ambiente belo e canhestro ao mesmo tempo, que espelha em sua arquitetura o requinte de tempos antigos e denuncia, em suas pichações, a anarquia e a inquietação dos dias atuais. Tão ambígua quanto este local foi a cena rodada lá: após fazer uma encomenda (em uma cena a ser rodada no dia seguinte), nosso protagonista recebe seu instrumento de vingança de um taciturno Vlamir (Höltz), que alerta para o perigo iminente de lidar com armas de fogo (Moisés Fraga, nosso consultor, nos encontrou por lá para nos assessorar no assunto). </span></div><br /><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Tão rápido quanto podia ser a transação entre os personagens foram as filmagens neste local, já que a luz natural ia caindo vertiginosamente. No alto da escadaria, Steinmetz e Álvaro faziam a mão de barrar os cidadãos que queriam passar pelo set durante a cena (imagino que os dois fizeram o esquema de "tira bom, tira ruim"). Já na parte de baixo, contamos com o apoio do <strong>9º Batalhão da Brigada Militar</strong> (que já havia nos auxiliado nas filmagens de <em>Os Batedores</em>), que teve a grata tarefa de espantar alguns desajustados que faziam questão de aparecer ao fundo.</span></div><br /><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Com quase duas horas de cronograma adiantado (milagre, milagre), findamos a primeira diária de <em>Nove e Meia</em> com aquela salva de palmas. Os remanescentes seguiram para a zona norte para degustar de uma deliciosa paella rancheira oferecida à equipe e elenco do filme pelo Leco Motta, gerente da <strong>Proloja</strong> e Chef nas horas vagas. </span></div><br /><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Uma excelente maneira de fechar uma diária, né não?</span></div></div>Édnei Pedrosohttp://www.blogger.com/profile/08993032933357510294noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6772901987612599974.post-64694579602774276542011-10-27T10:59:00.000-03:002011-10-27T10:59:24.498-03:00Mais alguns instantâneos de "Nove e Meia"Vai aí como aperitivo mais alguns momentos importantes do curta "Nove e Meia":<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTb7TYSRCZrS-SonSAVPccyewYAeQvb3NWKVPx_7A-xhDExXSgohyLDxfaNOyhHpIsETcimgeSV28juok8IKbgHXZnuivNzBbI6CkOF1xIa2hGcIMtEyVe-6QC86f0qX3H3KSFd71BGLhk/s1600/Still_NoveeMeia_37.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTb7TYSRCZrS-SonSAVPccyewYAeQvb3NWKVPx_7A-xhDExXSgohyLDxfaNOyhHpIsETcimgeSV28juok8IKbgHXZnuivNzBbI6CkOF1xIa2hGcIMtEyVe-6QC86f0qX3H3KSFd71BGLhk/s320/Still_NoveeMeia_37.jpg" width="320" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTPWeEE59lguMmV2S8B_ASpp2np2VsiSJza9fHTUIFQMIvtEYyLu01AVznkFjgZlQdlZm4Jq2lsE7rQnetcEUY2uxykT3d9sS6YhKH9y5bOyn51NK_wyx4Kp2w9UDTycTCqLiAtg-ZE97D/s1600/Still_NoveeMeia_39.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTPWeEE59lguMmV2S8B_ASpp2np2VsiSJza9fHTUIFQMIvtEYyLu01AVznkFjgZlQdlZm4Jq2lsE7rQnetcEUY2uxykT3d9sS6YhKH9y5bOyn51NK_wyx4Kp2w9UDTycTCqLiAtg-ZE97D/s320/Still_NoveeMeia_39.jpg" width="320" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZftM-k8YKBfAP3qeq0JWUeQAOL9Vg4rH9u92FJB4qjOxGyBZBG8IcBlwp-UkoqGejtJVQ4Gz5yr3KPkO4iCtW7YreTzvMVTlt0YYzmVlAF1hQFJv8tKwmXSKmhLuX4mI0pcsi3BeSkGSj/s1600/Still_NoveeMeia_41.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZftM-k8YKBfAP3qeq0JWUeQAOL9Vg4rH9u92FJB4qjOxGyBZBG8IcBlwp-UkoqGejtJVQ4Gz5yr3KPkO4iCtW7YreTzvMVTlt0YYzmVlAF1hQFJv8tKwmXSKmhLuX4mI0pcsi3BeSkGSj/s320/Still_NoveeMeia_41.jpg" width="320" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijK6znZBA3bWnavY_l7rMwrNg2ZaimXvqFpTMkq3OCioeOaMNiM4r4ICmZ45pAZKNOspgimVblA4_kcqfPH3MWfBedzobVIENpOq5_Mh5hKZrXzjogynVOxA-Dc-ckf24J5CBIvv0cZQfu/s1600/Still_NoveeMeia_48.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijK6znZBA3bWnavY_l7rMwrNg2ZaimXvqFpTMkq3OCioeOaMNiM4r4ICmZ45pAZKNOspgimVblA4_kcqfPH3MWfBedzobVIENpOq5_Mh5hKZrXzjogynVOxA-Dc-ckf24J5CBIvv0cZQfu/s320/Still_NoveeMeia_48.jpg" width="320" /></a></div>Filipe Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/11017777755539122943noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6772901987612599974.post-7619703190675754192011-10-26T10:06:00.000-03:002011-10-26T10:06:12.358-03:00Finalizadas as Filmagens de "Nove e Meia"Após dois longos finais de semana, com um cronograma justo e diversas locações situadas em Porto Alegre (Foro Central da Cidade, Assembléia Legislativa, Praça da Matriz, Zona Sul da cidade, Apartamento dos Zandoná, ruas e becos), foi encerrada neste domingo, dia 23.10, a captação do próximo filme da Arquivo Morto, Nove e Meia. O filme, baseado em um conto de Rubem Fonseca e adaptado por Édnei Pedroso conta a história de um pai de família que após um terrível acidente de trânsito tem sua vida destroçada pela perda e pela dor das sequelas. Revelar mais do que isso seria entregar alguns segredos da trama.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAjSbzA3gD3fPhR0_TSWO3VMu4znRzstCLbYYKuzkBabjUyiAtkgVs0wcKQvD-jaeNZKKtgRWblLc1-tW9bidm255Hy6sgK6VLu4XvgjT9jZWxDSDLeTxAf_NKibDcBVnl8cktyAK_jF7x/s1600/Still_NoveeMeia_01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAjSbzA3gD3fPhR0_TSWO3VMu4znRzstCLbYYKuzkBabjUyiAtkgVs0wcKQvD-jaeNZKKtgRWblLc1-tW9bidm255Hy6sgK6VLu4XvgjT9jZWxDSDLeTxAf_NKibDcBVnl8cktyAK_jF7x/s320/Still_NoveeMeia_01.jpg" width="320" /></a></div><br />
Com importantes apoios de logística e alimentação (veja a relação completa em www.noveemeia.com) e uma equipe recorrente da Arquivo Morto, muitos fãs do Rubão e do cinema do sangue, suor e lágrimas (bastante destes elementos dentro e fora das telas!) foi selada mais uma jornada de conhecimento, experimentação e companheirismo.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-UoGNrr7CzN0eiYz3NJUzK9XLV4E_rqoWyYBcRcLE6JcRsEnhdQhhFgB3TEp04eCC0hVQoawdLpuN_-oXRb8wcGqXB5uM7KwLqLNC1c6d7ZaGg0N67OQMUh8M1ulBMeLNfqNNEnAejG1v/s1600/Still_NoveeMeia_17.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-UoGNrr7CzN0eiYz3NJUzK9XLV4E_rqoWyYBcRcLE6JcRsEnhdQhhFgB3TEp04eCC0hVQoawdLpuN_-oXRb8wcGqXB5uM7KwLqLNC1c6d7ZaGg0N67OQMUh8M1ulBMeLNfqNNEnAejG1v/s320/Still_NoveeMeia_17.jpg" width="320" /></a></div><br />
No elenco, o protagonista RAFAEL TOMBINI estraçalha como o protagonista, cheio de mágoas, dores, dúvidas e ódio. Seu nêmesis, LEONARDO MACHADO, apronta todas no trânsito da cidade. A ex-mulher, DANI FOGLIATTO, inconsolável em sua inestimável perda e o temeroso fora-da-lei HERLON HOLTZ supre o protagonista de suas ferramentas. Destaque total para a revelação do filme, a atriz GIOVANNA FERREIRA. Também no elenco EDUARDO STEINMETZ, MARCELLO CRAWSHAM, ALEXANDER KLEINE, LUÍSA HERTER e EDUARDO LANG.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxilJ-t6loUEyqLleI-QW_tpNZnLP00Q2pEj0jdwr1RyCzC3dUNEtSu54fesh7n1vioiKUn9hZSAQRTQJlZmhJPYrOdstynfuYfNDSE52y2EQFiUwiLmaR3FQH25MKeU8n3LGa6-DtgH1z/s1600/Cartaz_V7_NOVEEMEIA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxilJ-t6loUEyqLleI-QW_tpNZnLP00Q2pEj0jdwr1RyCzC3dUNEtSu54fesh7n1vioiKUn9hZSAQRTQJlZmhJPYrOdstynfuYfNDSE52y2EQFiUwiLmaR3FQH25MKeU8n3LGa6-DtgH1z/s320/Cartaz_V7_NOVEEMEIA.jpg" width="297" /></a></div><br />
Em breve mais novidades!Filipe Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/11017777755539122943noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6772901987612599974.post-25176264314525043652011-10-18T10:29:00.004-03:002011-10-18T11:29:47.935-03:001ª e 2ª diárias de “Nove e Meia” – Versão do Produtor<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL-dQ4AXTMPLk9EXcml1Vt34eFb_wLzOX_eNoDP3FP2nkuphJXW76l1-xN2_90jBayzJ8H5aO9UIekxt9Yil8n-CLyI1PuK_Jb5wUrWJ5DNaqIskHy8xWrC_o1G_ohy4qabezBKNHIBydu/s1600/noveemeia_tombini_audiencia.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 267px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL-dQ4AXTMPLk9EXcml1Vt34eFb_wLzOX_eNoDP3FP2nkuphJXW76l1-xN2_90jBayzJ8H5aO9UIekxt9Yil8n-CLyI1PuK_Jb5wUrWJ5DNaqIskHy8xWrC_o1G_ohy4qabezBKNHIBydu/s400/noveemeia_tombini_audiencia.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5664824434393750514" border="0" /></a><br /><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> <p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">Neste último dia 15, o curta-metragem <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Nove e Meia</span> começou a sair do papel. Para alguns, é o início de um novo e interessante trabalho audiovisual; para outros, uma oportunidade de inebriar-se com o viciante “clima de <span style="font-style: italic;">set</span>” que sempre se instaura em produções assim. Para este que vos escreve, é um misto dessas duas coisas com uma terceira: a realização de um sonho (há anos buscava adaptar o conto <span style="font-style: italic;">Nove Horas e Trinta Minutos</span> – de Rubem Fonseca – e agora, graças ao esforço conjunto de um pessoal talentoso e esforçadíssimo, isso está sendo possível).</span></p><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"> </p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">Bem, vamos ver como foram as coisas então neste primeiro fim de semana de filmagem.</span></p><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"> </p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><p style="text-align: justify; font-weight: bold; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">1ª DIÁRIA – MANHÃ – “Uma busca por justiça” </span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"> </p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">8 da manhã de um sábado parcialmente ensolarado. Fórum Central de Porto Alegre. O esquema de transporte que montamos para levar a equipe e alguns atores do elenco funcionou tão bem que fiquei até surpreso com a pontualidade com que o pessoal ia chegando (meu parâmetro é sempre o trabalho anterior – no caso, <span style="font-style: italic;">Os Batedores</span> – e quem acompanha a <span style="font-weight: bold;">Arquivo Morto</span> há um tempinho sabe que cumprir horários não foi um grande mérito naquela vez). Identificação na entrada, abertura da sala, paleteamento de equipamento (não, isso não é um esporte olímpico), a busca por um platô interessante (e disponível) e um <span style="font-style: italic;">coffee break</span> regado a bolinhos (cedidos pela Tondo Alimentos) e sanduíches caseiros, enquanto o Filipe – Diretor – e seu fiel escudeiro Cristian planejavam os <span style="font-style: italic;">takes</span>, Fernandinho – Diretor de Foto – e seu fiel escudeiro Jonas setavam as luzes e a Denise deixava o pessoal bonitão no <span style="font-style: italic;">make-up</span>. Como ela não tinha um fiel escudeiro e eram seis atores <del>e deixar o Edu Steinmetz bonito não é tarefa fácil</del>, acabamos encontrando o primeiro e último gargalo da 1ª diária: o tempo necessário para maquiagem coletiva. Para a Denise, foi uma correria danada; para mim como produtor, foi um aprendizado para ajustar melhor os tempos na próxima vez.<br /></span></p><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"> </p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">Luzes, câmera e VALENDO! Em cena, Dani Fogliatto fulmina nosso (anti) herói Rafael Tombini com um olhar enlouquecido. Ele desvia, enquanto brinca com seu relógio de estimação. Em volta, Edu e Marcello Crawshaw – advogados de Dani e Rafa, respectivamente – trocam farpas em um texto totalmente improvisado (como o curta-metragem não possui diálogos, estes textos são utilizados para dar embasamento nas intenções visuais dos atores), enquanto Alex “Nicholas Marshall” Kleine tenta apaziguar a situação. Ao seu lado, Luísa Herter faz o registro da audiência enquanto embeleza a cena. Não demorou muito para que o circo pegasse fogo e os personagens começassem a se digladiar em cena, com acusações que fariam John Wilmot enrubescer (estava perambulando em uma zona de meretrício, Sra. Zanatta? Que coisa feia...). Em determinado momento, Henrique e eu saímos para comprar alguns itens faltantes de maquiagem (e um Engov, para ele) e, quando retornamos, dava para ouvir os gritos de fúria do casal lá do elevador.</span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"> </p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">Com um sistema de filmagem dinâmico e a competência dos atores (que nos isentaram de ter de repetir os <span style="font-style: italic;">takes over and over again</span>), conseguimos – ainda pela manhã – ajustar um cronograma que, por si só, já era bastante puxado. O material bruto ficou intenso e a escolha de elenco mostrou-se acertada (se antes já achava a Dani interessante para o papel da mãe enraivecida, olhando agora tenho certeza de que não poderíamos ter encontrado atriz melhor para isso). A displicência do Rafa – inerente ao personagem – caiu como uma luva para subsidiar o ódio da mulher, e as interações dos outros atores em cena soaram muito orgânicas. </span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"> </p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">E, claro, tínhamos o relógio infantil, produzido pelas arteiras Fê e a Sheila, com contribuição do Rafa no visual final do objeto (sabe aquele sujeito que dá o sangue pelo trabalho? Pois é, digamos que o nosso ator leva isso bem a sério). Este pequeno relógio, que foi fruto de uma árdua pesquisa e procura das gurias e que foi uma epopéia para ser escolhido, acabou ficando muito, mas muito, mas muito perfeito em tela (confesso que fiquei reticente na 1ª vez que pus os olhos nele, no mostruário, mas mordi minha língua).</span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"> </p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p face="trebuchet ms" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><p face="trebuchet ms" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">Para encerrar a manhã, tivemos uma breve cena nos corredores escuros do Fórum, com figurações do Herique e César (o gerente de operações da Lumiere) apostando nos cavalos, Babys e Sheila de fundo, e Luciana Espindola (responsável pelo Making Of) subindo uma rampa.</span></p><p face="trebuchet ms" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p face="trebuchet ms" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"> </p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p face="trebuchet ms" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">Ah, cheguei a citar que a Luciana também tem seus fiéis escudeiros? =P</span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p face="trebuchet ms" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"> </p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p face="trebuchet ms" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">A seguir: 1ª DIÁRIA – TARDE</span></p>Édnei Pedrosohttp://www.blogger.com/profile/08993032933357510294noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6772901987612599974.post-22670685070980059572011-09-09T20:02:00.003-03:002011-09-09T20:07:15.839-03:00Nazistas na Lua<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirxaEAq6Zfnzsx2C_zwGwA2Sbx3aJWh9MokfTe-egYccbWFu0yJ7iE4txo_GktSh0W7BER7aZrrmF8BgQI_zjDYCwZYQt7mEUttKFdN9yjLtI6ZXzK2pcubJiBooH2ozvJushsSyqQ4tiW/s1600/Iron+Sky.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 267px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirxaEAq6Zfnzsx2C_zwGwA2Sbx3aJWh9MokfTe-egYccbWFu0yJ7iE4txo_GktSh0W7BER7aZrrmF8BgQI_zjDYCwZYQt7mEUttKFdN9yjLtI6ZXzK2pcubJiBooH2ozvJushsSyqQ4tiW/s400/Iron+Sky.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5650499636586229186" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Em 1945, após a vitória aliada na 2ª Guerra Mundial, os nazistas remanescentes fugiram para o lado escuro da Lua. Em 2018, eles voltaram! </span></span><br /><br /><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Esta é a premissa de <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Iron Sky</span>, ficção científica das produtoras independentes finlandesas Blind Spot Pictures e Energia Productions, em co-produção com as produtoras 27 Films (alemã) e Holland Pictures (da Austrália). O longa-metragem, orçado em “modestos” 7 milhões de euros angariados através de uma árdua campanha na internet, levou cerca de 5 anos para ser produzido. Você pode ter uma palhinha do resultado no <span style="font-style: italic;">teaser</span> abaixo.</span></span><br /><br /><br /><iframe src="http://www.youtube.com/embed/4KEueJnsu80?rel=0" allowfullscreen="" frameborder="0" height="345" width="560"></iframe><br /><br /><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><br />Bacana, hein? O filme é dirigido por Timo Vuorensola (mesmo diretor do <span style="font-style: italic;">fan film</span> <a href="http://arquivomortobrasil.blogspot.com/2011/09/fan-films.html"><span style="font-style: italic;">Star Wreck: In The Pirkinning</span></a>) e tem data de estréia prevista para 04 de abril de 2012. Mais informações sobre <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Iron Sky</span> você pode conferir <a href="http://www.ironsky.net/site/">clicando aqui</a> (em inglês).</span></span><br /></div>Édnei Pedrosohttp://www.blogger.com/profile/08993032933357510294noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6772901987612599974.post-20952046725348051982011-09-05T17:17:00.001-03:002011-09-05T17:17:41.405-03:00A IMPORTÂNCIA DO STORYBOARD (NO CINEMA INDEPENDENTE)<br />
No mundo do cinema independente, uma regra é imutável: a margem de erro deve ser considerada apenas enquanto a câmera estiver rodando. O que isso significa exatamente? Significa que durante uma diária de filmagem a equipe está sim suscetível a problemas mas durante todo o resto do processo, não podemos errar! <br />
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Assim como em diversas outras áreas da vida, planejar é essencial. Produzir à exaustão e criar intrincados cronogramas, decupagens minimalistas e deixar tudo engatilhado, tim-tim por tim-tim é a base de fazer um filme decente quando o dinheiro não está entrando no caixa do filme. Quando os esforços se concentram em dar vida ao sagrado dia de filmagem, tudo tem de estar alinhado para este dia aconteça sem maiores percalços. <br />
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Aí que entra a importância do storyboard. Muitos vão me argumentar que renomados diretores dispensam storyboard e preferem perambular à revelia com a câmera na mão. Isso é estar sujeito a um talento nato e formidável, não apenas do diretor, como de todos envolvidos. Fazer um filme “naturalista” pode até funcionar dependendo do que você quer dizer mas, quando você tem uma trama minimamente fundamentada, uma história construída, a equação é outra. <br />
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O storyboard é uma decupagem sequenciada do que precisa ser filmado para que na montagem o filme faça algum sentido. Normalmente é formado de um rabisco cheio de setas indicando movimentos intrínsecos à cena e movimentos de câmera e na lateral uma descrição breve do que acontece no plano e a numeração, tanto do plano, quanto da cena. Storyboards mais ricos contém detalhes de arte e fotografia mas nem sempre é o caso. Saber desenhar ajuda e muito mas imagino que poucos tenham grande habilidade nesta arte. Eu mesmo, desenho muito pouco, mas acredito que consiga me fazer entender em meus rabiscos, e considero isto ser importante no final das contas. Na dúvida, tenha ao seu lado um desenhista de mão cheia para lhe ajudar a traduzir suas idéias. <br />
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Para colocar as mãos na massa, uma simples folha em branco pode bastar. Mas existem alguns softwares que ajudam no processo. O mais conhecido, o <a href="http://beta.toonboom.com/professionals/storyboard-pro">Toom Boom</a> é um tipo de organizador, com alguns atalhos bastante úteis. Para os que não saem do desenho estilo palitinho, o <a href="http://www.write-brain.com/frameforge3d_main.htm">FrameForge</a> é de grande valia. Com ele se constroem cenas em 3D usando um banco de dados de modelos acoplado no software. Para quem busca algo mais descritivo, que ajude no resto do processo todo, uma grande pedida é o <a href="http://celtx.com/">Celtx</a>. Todos são softwares pagos mas com demos funcionais para download.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiP5oJmpMuIw37MYi5WH86EHmGTw_1zqzUWOESw9fVZV9hVA8W2Jv912ZemmLAmjZFD8_jN-VOfaX2SAk9aaRix1ai1IDYIUhtYyvsJfsKg8nRlnVGoMSiDc6vetPCpaQkr6lVStiZ-uHq/s1600/story1.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiP5oJmpMuIw37MYi5WH86EHmGTw_1zqzUWOESw9fVZV9hVA8W2Jv912ZemmLAmjZFD8_jN-VOfaX2SAk9aaRix1ai1IDYIUhtYyvsJfsKg8nRlnVGoMSiDc6vetPCpaQkr6lVStiZ-uHq/s320/story1.jpeg" width="246" /></a></div><br />
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Feito o storyboard, o diretor se pergunta: do que vale ter isto à mão já que o filme está todo montado em minha cabeça? Todos os outros membros da equipe e em especial, diretor de fotografia e seus assistentes, precisam estar alinhados com suas idéias mirabolantes e explicar verbalmente no dia da gravação é um amadorismo do qual se pode fugir. Isso sem contar nas necessidades de produção que vão surgir quando o produtor bater os olhos no story.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJRj0ESyB5eNpMY2mvovtUrjulAVn4mytnz3kVN9Pj6J-iYUmnenz-6dSTxh5qQ1Njww3jWFPuUn_qSMxG3RtuX7ckBINxqkSROyU9sxWcd3cdzpX9cf8M44AC7WisVBPHM9NtaWyHmpyD/s1600/storyboard_scorsese_22_blog_embed.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="260" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJRj0ESyB5eNpMY2mvovtUrjulAVn4mytnz3kVN9Pj6J-iYUmnenz-6dSTxh5qQ1Njww3jWFPuUn_qSMxG3RtuX7ckBINxqkSROyU9sxWcd3cdzpX9cf8M44AC7WisVBPHM9NtaWyHmpyD/s320/storyboard_scorsese_22_blog_embed.jpg" width="320" /></a></div><br />
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Mas o mais importante na verdade, além de garantir que todos planos necessários serão feito, é poupar um tempo valioso ao lado do pessoal da fotografia que o diretor vai poder usufruir ao lado de seu elenco, que com certeza vai precisar muito mais dele na hora H. Definir narrativas e sequências é um trabalho meramente burocrático: lidar com as pessoas na frente das lentes é o intenso trabalho de cunho mais artístico, é ali que o filme vai se definir e ganhar vida. <br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXmku09H6eSkdGayTRT3y8qK5LkZ4Mpeojl9i5DX0vrTngk3UhRavzOoPgK-y_VAR2HkfD_bgtNy0r-yNepvk0w1uKJN_ub-pGada4wWaJWZ2YCZMAGGTDqSeX3DEtQXYutO1nf9AwqQdE/s1600/3704.0805ande1_5F00_533x600_5F00_4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXmku09H6eSkdGayTRT3y8qK5LkZ4Mpeojl9i5DX0vrTngk3UhRavzOoPgK-y_VAR2HkfD_bgtNy0r-yNepvk0w1uKJN_ub-pGada4wWaJWZ2YCZMAGGTDqSeX3DEtQXYutO1nf9AwqQdE/s320/3704.0805ande1_5F00_533x600_5F00_4.jpg" width="284" /></a></div><br />
Nos curtas da Arquivo, naturalmente muita coisa foi feita sem storyboard! Mas isso foi um grande aprendizado para todos envolvidos e esta questão me veio forte à tona em um debate na Ufpel onde havíamos feito uma sessão de “Os Batedores”. Lá, fui questionado sobre a importância dos storyboards. Salientei muito que fazer cinema independente sem esta ferramente era um grande desatino. <br />
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No momento, estou terminando um storyboard bastante complicado, que já passa de 50 páginas (para um curta de menos de 20 minutos), do filme Nove e Meia.<br />
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Visite este <a href="http://filmsketchr.blogspot.com/">blog</a>. Muita informação sobre storyboard e arte conceitual. <br />
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Filipe Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/11017777755539122943noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6772901987612599974.post-25973438535391424982011-09-02T23:18:00.006-03:002011-09-02T23:45:32.491-03:00Fan Films<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaOMEv8_9lyZCt5YlIZ5F92vlmcXbiikcMvdtnxIQqPCMBpQ3jPqEIKJRioI2qo5OJfuGwYJdNd8Ge0C268-7rSS18kvTr4sFwUruqrYsuBHoIcXLQzoTUAoyIrgqoHhA6I8WAffbFSVAD/s1600/grayson.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 205px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaOMEv8_9lyZCt5YlIZ5F92vlmcXbiikcMvdtnxIQqPCMBpQ3jPqEIKJRioI2qo5OJfuGwYJdNd8Ge0C268-7rSS18kvTr4sFwUruqrYsuBHoIcXLQzoTUAoyIrgqoHhA6I8WAffbFSVAD/s400/grayson.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5647954108789878930" border="0" /></a>
<br /><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if !mso]><object classid="clsid:38481807-CA0E-42D2-BF39-B33AF135CC4D" id="ieooui"></object> <style> st1\:*{behavior:url(#ieooui) } </style> <![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--><div style="text-align: justify;"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:100%;">Uma das mais interessantes manifestações do cinema independente, o <span style="font-style: italic; font-weight: bold;">Fan Film</span> ou <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Fan Movie</span> é uma produção cinematográfica feita por fãs de determinada obra, que se utilizam de sua criatividade (e de seus próprios recursos financeiros) para homenagear seu filme/HQ/livro preferido, ou apenas expor uma versão idealizada do mesmo.
<br />
<br />
<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaXrhTF09tzn12-1lhCYAYh4TDrNy9UK3UQe2vFv51mT_Dsesk_IOVSgGW7_v-5yzC8tHOlafpV31v_SAQ-owJuFxkRkayQN_vcTpc5dFsJ51EMFcwSKFhZgjTyL-fCBWTpbaql2CPgGPv/s1600/troops+fan+film.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 227px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaXrhTF09tzn12-1lhCYAYh4TDrNy9UK3UQe2vFv51mT_Dsesk_IOVSgGW7_v-5yzC8tHOlafpV31v_SAQ-owJuFxkRkayQN_vcTpc5dFsJ51EMFcwSKFhZgjTyL-fCBWTpbaql2CPgGPv/s400/troops+fan+film.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5647954597360961218" border="0" /></a></span><span style="font-size:100%;">
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Embora tenha suas origens lá nos anos 60 e 70 (com as versões caseiras americanas de filmes de terror famosos), foi com a internet que esta categoria ganhou o m</span></span><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:trebuchet ms;">undo. Após o surgimento de </span><span style="text-decoration: underline; font-family:trebuchet ms;" ><span style="font-style: italic;">Troops</span></span><span style="font-family:trebuchet ms;">, uma espécie de </span><span style="font-style: italic; font-family:trebuchet ms;" >COPS</span><span style="font-family:trebuchet ms;"> do Império Galáctico filmado em uma praia qualquer dos Estados Unidos, uma série de vídeos baseados em franquias famosas de <span style="font-style: italic;">Sci-Fi</span> (principalmente do universo de <span style="font-style: italic;">Star Wars</span> e no universo</span></span><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"> <span style="font-style: italic;">Trekkie</span>) pululou pela rede. Abaixo, você pode conferir dois ótimos exemplos desta leva: <span style="font-style: italic;">Ryan VS Dorkman</span> traz dois jovens a paisana que se desafiam no melhor combate com sabres de luz da história; já <span style="font-style: italic;">Star Wreck – In The Pirkinning</span> fecha uma série de paródias finlandesas ao universo de <span style="font-style: italic;">Jornada nas Estrelas</span> desenvolvidas desde 1992 por Samuli Torssonen, um fanático por efeitos visuais. </span></span></div><div face="trebuchet ms" style=" text-align: justify;"> </div><p style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"> </span></p><div face="trebuchet ms" style=" text-align: justify;"> </div>
<br /><div face="trebuchet ms" style=" text-align: justify;"> </div><p style=" text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style="mso-ansi-language:EN-US" lang="EN-US"> </span></span><iframe src="http://www.youtube.com/embed/-is63goeBgc?rel=0" allowfullscreen="" frameborder="0" height="345" width="560"></iframe></p><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"> </div><p style=" text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">
<br /><iframe src="http://www.youtube.com/embed/R79JuYdG5KY?rel=0" allowfullscreen="" frameborder="0" height="442" width="550"></iframe></span></p><p style=" text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal">
<br /></p><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">Esta febre de filmes baseados em ficção científica foi seguida de perto pelos <span style="font-style: italic;">fan films</span> de super-heróis. Com o surgimento de <span style="font-style: italic;">Batman – Dead End</span>, dirigido por Sandy Collora (um designer de Hoolywood que resolveu filmar um <span style="font-style: italic;">crossover</span> de</span><span style="font-size:100%;"> Batman, Predador e Aliens chamando alguns amigos e bancando do próprio bolso), vimos que um filme de super-heróis não precisa de um orçamento milionário para ser bom (tanto que, por quase cinco anos, o curta de Collora foi considerado o melhor espécime cinematográfico baseado no homem-morcego).</span></p><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">
<br /><iframe src="http://www.youtube.com/embed/vUQ0jrIuHQA?rel=0" allowfullscreen="" frameborder="0" height="442" width="550"></iframe></span></p><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"> </div><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal">
<br /></p><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"> </div><p style=" text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style="mso-ansi-language:EN-US" lang="EN-US"> </span></span></p><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">Depois de <span style="font-style: italic;">Dead End</span>, muitos outros <span style="font-style: italic;">fan films</span> baseados em personagens de HQs famosas ganharam as telas da internet (dos mais conhecidos como <a href="http://www.youtube.com/watch?v=XiZuvJ48MZ0"><span style="font-style: italic;">Robin</span></a>; e Superman, até os mais obscuros como o truculento Lobo em <a href="http://www.youtube.com/watch?v=t9ooZYjF0mI"><span style="font-style: italic;">The Lobo Paramilitary Christmas Special</span></a><http: com="" v="t9ooZYjF0mI">). Como citado no <a href="http://arquivomortobrasil.blogspot.com/2011/08/filmes-que-nao-fiz.html">texto da semana passada</a><http: com="" 2011="" 08="" html="">, até a <span style="font-weight: bold;">Arquivo Morto</span> iniciou, em 2007, a pré-produção de um <span style="font-style: italic;">fan film</span> baseado em John Constantine (o emblemático mago inglês criado por Alan Moore), chegando a escalar elenco e iniciar ensaios. Uma pena que, devido a diversos problemas de produção, tivemos de colocar o projeto <span style="font-style: italic;">Hellblazer</span> em <span style="font-style: italic;">stand-by</span> por tempo indeterminado.</http:></http:></span></p><p style=" text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><http: com="" v="t9ooZYjF0mI"><http: com="" 2011="" 08="" html="">
<br /></http:></http:></span></p><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"> </div><p style=" text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"> </span></p><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"> </div><p style=" text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:100%;"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:100%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgujMnqxBpaGHS8ejgWAtC2qcWcOoAVM0GkXqNODBEEBv4qd40qxO_hslUnKaiEUq8PF_0Spw2QEy9z7gS9Vls001qKoITCJWNElTSzbh5IaxnvTTpxGP4mBwf1qqYiqIdtjxotIKzyWTup/s1600/Hellblazer+Arquivo+Morto+Rico+Assoni+John+Constantine.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgujMnqxBpaGHS8ejgWAtC2qcWcOoAVM0GkXqNODBEEBv4qd40qxO_hslUnKaiEUq8PF_0Spw2QEy9z7gS9Vls001qKoITCJWNElTSzbh5IaxnvTTpxGP4mBwf1qqYiqIdtjxotIKzyWTup/s400/Hellblazer+Arquivo+Morto+Rico+Assoni+John+Constantine.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5647957686908665026" border="0" /></a></span></span></span></span></p> <p face="trebuchet ms" style="text-align: justify;" class="MsoNormal">
<br /></p><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"> </div><p face="trebuchet ms" style=" text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"> </span></p><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"> <span style=" ;font-size:100%;" >Concluídos ou apenas <span style="font-style: italic;">trailers</span> (como o segundo fan film de Sandy Collora, <a href="http://www.youtube.com/watch?v=rsmqc4RhSQY"><span style="font-style: italic;">Os Melhores do Mundo</span></a><http: com="" v="rsmqc4RhSQY">), o fato é que os fan films vêm ganhando reconhecimento através das redes e de festivais específicos para a categoria. São produções feitas com paixão e de forma totalmente independente e criativa. São filmes feitos de fãs para fãs.</http:></span></span></div>Édnei Pedrosohttp://www.blogger.com/profile/08993032933357510294noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6772901987612599974.post-6635991047968274642011-08-30T10:00:00.002-03:002011-09-03T19:47:17.051-03:00O CINEMA DE FELIPE M. GUERRA<div>Felipe M. Guerra, gaúcho radicado em São Paulo, prolífico realizador de cinema de guerrilha e <a href="http://filmesparadoidos.blogspot.com/">crítico de cinema</a>, nos conta aqui um pouco do seu processo de trabalho. Com diversos filmes de horror, curtas e longas na bagagem, passagem por diversos festivais e paixão incondicional pelo cinema que realiza, Felipe já esteve na mídia de diversos países e ganhou destaque com a criatividade que utiliza para driblar a falta de recursos financeiros em suas produções.</div>
<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRPQ3KiwYm4UTMuR7WfHnQb8X_Tr0EEgJKX3SDzz__h3hF-LweaX2PH3G6yHY_2iWjbDzqutO-ui8VbuPMrXyqKoSZs5Z4k6RzeDZvK2jSkdZ6SpYH6j9MXW45Q4VsXLx0CcNEXblyUaBN/s1600/felipe4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRPQ3KiwYm4UTMuR7WfHnQb8X_Tr0EEgJKX3SDzz__h3hF-LweaX2PH3G6yHY_2iWjbDzqutO-ui8VbuPMrXyqKoSZs5Z4k6RzeDZvK2jSkdZ6SpYH6j9MXW45Q4VsXLx0CcNEXblyUaBN/s320/felipe4.jpg" border="0" height="240" width="320" /></a></div><div>
<br /></div><div>
<br /></div><b>FAZENDO CINEMA INDEPENDENTE</b>
<br /><b>
<br /></b>
<br /><i>Sempre realizei cinema de guerrilha - ou seja, no improviso e com dinheiro saído do meu próprio bolso. Não pago meus atores e atrizes, que são amigos ou familiares, e só invisto nas fitas (já que filmava em VHS, agora em mini-DV) e "efeitos especiais", volta-e-meia na alimentação da equipe quando a filmagem se estende demais. Nunca tive paciência para encarar a maratona burocrática que esses editais e leis de incentivo à cultura exigem, e também sou muito ansioso, então não conseguiria ficar esperando anos até que todo o processo se desenrole para que meu roteiro seja filmado. Eu prefiro filmar do meu jeito e como eu quiser. Até porque fico imaginando a cara do sujeito que seleciona os projetos recebendo meus roteiros com títulos como "Canibais & Solidão" e "Entrei em Pânico ao Saber o que Vocês Fizeram na Sexta-feira 13 do Verão Passado". Mas, falando como alguém que só conhece um dos lados desse processo, acho que a principal diferença é que o cinema de guerrilha exige que você pense em termos de publico, pois seu filme precisa ter algum tipo de retorno (venda de DVDs, principalmente) para que você recupere seu investimento e possa continuar produzindo. Especialmente no meu caso, já que sou eu que pago todas as contas. No caso de quem produz através das leis de incentivos fiscais, fica bem facinho para fazer o que der na telha sem pensar em retorno financeiro. Afinal, esses caras ganham o dinheiro do governo de mão beijada e não precisam se preocupar com bilheteria, nem mesmo com exibição; o filme já está pronto e com tudo pago, foda-se se vai chegar aos cinemas! Tem uns cineastas brasileiros que lançam filme novo a cada dois anos graças a essa mamata, e só se preocupam em participar de festivais, se vai passar nos cinemas ou sair em DVD depois é outra história. </i><i>Penso que isso é fácil porque você termina seu filme sem ter gastado seu dinheiro e ao mesmo tempo sem dever nada a ninguém, não precisa nem dar uma contrapartida. O sistema todo devia mudar, contemplando também a questão da exibição do filme pronto. E deviam impor limitações para que certos diretores parassem de fazer qualquer merda com dinheiro do governo. Tipo, se o filme deu um prejuízo astronômico e foi visto por apenas meia dúzia de espectadores, os realizadores precisam devolver o dinheiro investido ou parte dele. Só assim para a coisa ser justa! </i>
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<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyyY8X6AYYVtmow3riOzQ0BSZxTtlfz8cfAmiD_1D1obRlvo7yZMb0lPuC7411AJmfLY8mAi20__4wq-7T4aazXCpuSp1pt6-KoKrg48Sg0iYlSxXbd5l67TqOR4Yyidkx-5MGkvKZL1qi/s1600/felipe3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyyY8X6AYYVtmow3riOzQ0BSZxTtlfz8cfAmiD_1D1obRlvo7yZMb0lPuC7411AJmfLY8mAi20__4wq-7T4aazXCpuSp1pt6-KoKrg48Sg0iYlSxXbd5l67TqOR4Yyidkx-5MGkvKZL1qi/s320/felipe3.jpg" border="0" height="214" width="320" /></a></div><div>
<br /></div><div>
<br /><b>AS DIFICULDADES DE PRODUÇÃO</b>
<br /><b>
<br /></b>
<br /><div><i>A principal é a falta de dinheiro. É óbvio que eu queria ter grana para pagar o pessoal que trabalha comigo e para fazer a coisa de maneira mais profissional. Como não tenho, o que faço é contar com a boa vontade da minha equipe e adaptar o projeto à minha realidade financeira. Em 2007, por exemplo, escrevi um roteiro de filme de zumbis. Por não ter recursos para filmar multidões de zumbis perambulando pela cidade, resolvi focar a narrativa nos personagens sobreviventes, e não nos mortos-vivos (e só não filmei esse roteiro porque teve uma overdose de filmes nacionais independentes com zumbis, então não quis ser repetitivo). Outro caso que me deixou muito chateado: sabe esse filme novo do Cláudio Torres, "O Homem do Futuro"? Pois em 1999 eu escrevi um argumento sobre um rapaz que voltava 10 anos no tempo para reconquistar a namorada que perdeu numa noite de réveillon. Meu projeto empacou primeiro porque eu nem imaginava como fazer os efeitos especiais do cara voltando no tempo, e segundo porque eu precisaria filmar as cenas "do passado" em 1999 e depois esperar uns cinco ou seis anos até a paisagem da minha cidade mudar (com novos prédios construídos), e só então filmar as cenas do "presente", caso contrário não teria como ilustrar que o personagem voltou 10 anos no tempo sem gastar uma fortuna em cenários! Só de pensar no trabalhão que isso me daria, acabei adiando o projeto. E agora o Cláudio Torres lança esse filme com argumento bem parecido, mas certamente uma história bem medíocre (o trailer, pelo menos, é horroroso), e inviabiliza o meu projeto, porque se eu for fazer agora, serei acusado de plágio! </i><i>Então, infelizmente eu não posso sonhar muito alto por causa dessas limitações financeiras. Jornalistas vivem perguntando o que eu faria se tivesse um milhão de reais. Acho que não faria um filme caro, e sim vários pequenos filmes mais baratos. Eu jamais faria um "Avatar", não vejo sentido em gastar uma fortuna para recontar a mesma história manjada. E se do jeito que trabalho hoje não posso me dar ao luxo de realizar certas coisas, pelo menos continuo produzindo à minha maneira, com os recursos à disposição. Sempre achei isso melhor do que ficar apenas sonhando com o que eu poderia fazer se tivesse dinheiro, e, no fim, não fazer nada. </i></div><div><i>
<br /></i></div>
<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9V9R7H4VnxCLyUtVwHZOoSw64K0rOSP9gdkrqhFnb6ZJQ3ot84Y3ENYr_sqdcozv2FREJr4xBBHi_kPa7VDYbrhepOHKJq-C915g2yEIPhbalFw-uoFlFCbUemcwBHlrL7d9xpWWpKYIL/s1600/felipe2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9V9R7H4VnxCLyUtVwHZOoSw64K0rOSP9gdkrqhFnb6ZJQ3ot84Y3ENYr_sqdcozv2FREJr4xBBHi_kPa7VDYbrhepOHKJq-C915g2yEIPhbalFw-uoFlFCbUemcwBHlrL7d9xpWWpKYIL/s320/felipe2.jpg" border="0" height="214" width="320" /></a></div><div><i>
<br /></i>
<br /><b>O MODUS OPERANDI DE FELIPE M. GUERRA</b>
<br /><b>
<br /></b></div><div><i>Nunca filmei roteiros de outros, tudo que fiz até hoje saiu da minha cabeça. E eu tenho tantas idéias que poderia viver escrevendo roteiros para os outros filmarem, se isso desse dinheiro aqui no Brasil. Geralmente eu trabalho em cima de um tema que gosto e tento adaptá-lo à realidade em que vivo e conheço, que é a vida no interior do Rio Grande do Sul. Não faço muitos tratamento do roteiro, mas ele é bastante modificado ao longo das filmagens. É comum surgirem novas idéias enquanto o filme está sendo feito, e o roteiro serve apenas como base. No caso do meu filme mais recente, "Entei em Pânico Parte 2", filmamos apenas uns 40% do roteiro, o resto foi tudo improvisado. Inclusive algumas das melhores idéias - como o personagem que é sempre ferido na mesma mão nos sucessivos encontros com o assassino - surgiram na hora de filmar. Eu não gosto de ficar preso ao roteiro, "engessado". Também não faço storyboards, prefiro filmar versões diferentes da mesma cena. Como eu mesmo vou editar, já tenho uma noção do que preciso, e prefiro ter material a mais do que a menos. "Entrei em Pânico Parte 2" tinha 30 horas de material gravado para um filme de 80 minutos. Só uma cena de matança coletiva, cheia de efeitos de maquiagem, consumiu cinco fitinhas - ou cinco horas! Qualquer outro editor arrancaria os cabelos, mas eu acho que a montagem flui melhor quando você tem várias opções para usar. Eu diria que filmo muito rápido e sem complicação, porque não uso iluminação profissional (apenas luz natural) nem boom (apenas o som captado pelo microfone da câmera). Sem isso, o processo todo ocorre bem mais rápido, sem tanta pentelhação. Se meus filmes demoram para ficar prontos (e "Entrei em Pânico Parte 2" demorou quase três anos só para terminar de filmar!), é porque os atores não são atores, então dependo da disponibilidade deles para podermos fazer as gravações. </i><i>Mas quando o projeto é descomplicado, flui naturalmente. Meu curta "Extrema Unção", por exemplo, foi filmado em dois dias e custou apenas R$ 40,00, com uma equipe de cinco pessoas reunidas na casa da minha avó! E só numa exibição no Itaú Cultural, em São Paulo, ganhei cachê de 500 reais - ou seja, 12 vezes o que o filme custou! </i></div><div><i>
<br /></i></div><div><i>
<br /></i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOfdlVtBEKMgke5jqhPgIeUDFjvqkH6dJ6C-gOOLj8oegJn_UhoxSa4pbw0Ol3z6mSCk3sSTGQ-hWpZKIrYA5ZxqJX5jYSgAKoqvLY3y5WzKykjUphNo0EkhyphenhyphenjqKDw9s1-AH2DMsscZ18g/s1600/felipe1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOfdlVtBEKMgke5jqhPgIeUDFjvqkH6dJ6C-gOOLj8oegJn_UhoxSa4pbw0Ol3z6mSCk3sSTGQ-hWpZKIrYA5ZxqJX5jYSgAKoqvLY3y5WzKykjUphNo0EkhyphenhyphenjqKDw9s1-AH2DMsscZ18g/s320/felipe1.jpg" border="0" height="214" width="320" /></a></div><div>
<br /></div><div>
<br /><b>DIVULGANDO O CINEMA INDEPENDENTE</b>
<br /><b>
<br /></b></div><div><i>Eu sou formado em jornalismo e sempre trabalhei na área, então tenho um mínimo de conhecimento sobre formas de marketing e divulgação. Meu longa de 2001 "Entrei em Pânico ao Saber o que Vocês Fizeram na Sexta-feira 13 do Verão Passado" é um dos filmes independentes brasileiros mais conhecidos e menos vistos de todos os tempos. O que eu fiz: naquela época, gravei umas 50 fitas (tempos de VHS) e mandei para tudo que era site, revista de cinema e emissora de TV do país. Não demorou muito para que começassem a falar sobre o filme. E aquele negócio tosco gravado na minha casa ao preço de R$ 250,00 e editado em dois videocassetes ganhou resenhas na revista SET e numa publicação sobre cinema fantástico da Espanha, chamada Fabulando Espantos; também apareceu numa porrada de sites e em programas de TV como o Fantástico e o Caldeirão do Huck. Hoje, com a internet, a divulgação do trabalho independente é muito fácil, bem mais do que no final dos anos 90, quando os fanzines eram o canal mais importante e você vivia de vender fitas pelo correio. O problema é que a mesma internet que divulga teu trabalho mais rapidamente também compromete o retorno do investimento. Se no passado você precisava comprar o filme do sujeito para assistir, ou no máximo conseguir uma cópia pirata de um amigo que comprou, hoje é muito fácil baixar qualquer filme na rede. E eu não sou hipócrita, porque baixo um montão de filmes também. Mesmo assim, acho errado você fazer download do filme do pobre sujeito que se matou para fazer um projeto pessoal com dinheiro do próprio bolso e que precisa vender DVDs para continuar filmando. Eu nunca baixei um filme do Petter Baiestorf ou do Rodrigo Aragão, por exemplo, porque sei que eles fazem cinema na raça e precisam ter retorno financeiro. Acho que a internet, hoje, poderia ser usada como termômetro para produtores selecionarem novos projetos para investir. Isso acontece muito no exterior. O Sam Raimi viu o curta "Ataque de Pânico", do uruguaio Federico Alvarez, no YouTube, gostou e resolveu bancar o próximo filme do cara lá em Hollywood. A internet e o YouTube se transformaram numa importante vitrine para descobrir pessoas que fazem coisas criativas com poucos recursos, mas aqui no Brasil, infelizmente, ninguém dá bola para isso ainda. Quer um exemplo? Tem um site aqui no país chamado Filmow, que é uma rede social reunindo cinéfilos do Brasil inteiro. Esse site seria uma bela forma para analisar o que o público quer e não quer ver. Por curiosidade, eu cadastrei meus filmes ali. Pois se você acessar o Filmow hoje e for à ficha do meu filme "Entrei em Pânico Parte 2", vai descobrir que 1.035 dos usuários marcaram "Quero ver", e foram publicados 694 comentários sobre ele. Como curiosidade, procure no mesmo site as fichas dos filmes que venceram o Festival de Cinema de Gramado de 2010: "Bróder" (premiado do júri) tem 704 "Quero ver" e 91 comentários; "180 Graus" (vencedor do júri popular) tem míseros 38 "Quero ver" e apenas DOIS comentários. Sendo que "Bróder" teve lançamento nacional em poucas salas e esse último nem chegou aos cinemas! Agora pensa comigo: se você fosse um executivo de cinema e quisesse investir no novo filme de um diretor ainda desconhecido, e querendo conseguir retorno financeiro, será que não teria uma bela idéia sobre o que o público quer e não quer ver entrando no Filmow e analisando esses exemplos acima?</i> </div><div>
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<br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7IL3M7mvOVoiaIH2x1qjobwgTyAcz1emzAvozguqBG6Vsl8Je-GExYSeYPiyxLBSf6pOoQQB5lCI_nXlUtKhiehOxdSCfKDBryKGrjgYiWi3U45YnKXt0ksna7fxscq268d27WhdAAIkl/s1600/felipe5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7IL3M7mvOVoiaIH2x1qjobwgTyAcz1emzAvozguqBG6Vsl8Je-GExYSeYPiyxLBSf6pOoQQB5lCI_nXlUtKhiehOxdSCfKDBryKGrjgYiWi3U45YnKXt0ksna7fxscq268d27WhdAAIkl/s320/felipe5.jpg" border="0" height="240" width="320" /></a></div><div>
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<br /><b>ENTREI EM PÂNICO AO SABER O QUE VOCÊS FIZERAM NA SEXTA-FEIRA 13 DO VERÃO PASSADO 2</b>
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<br /><i>A repercussão do filme está bem interessante. Eu tinha medo do que poderia acontecer pelo fato de ser uma continuação de um filme amador feito 10 anos atrás e que quase ninguém viu. Mas a obra vem chamando a atenção justamente pelo título estapafúrdio, e por ser um slasher movie produzido no interior do Rio Grande do Sul. O filme estreou no Fantaspoa, em Porto Alegre, no começo de julho, e, mesmo sendo uma noite de frio glacial, a sala ficou superlotada, com pessoas sentadas na escada. No final do mesmo mês, "Entrei em Pânico 2" foi exibido no RioFan, no Rio de Janeiro, e fiquei muito surpreso ao saber que foi eleito o terceiro melhor filme pelo júri popular, perdendo apenas para "The Woman", do Lucky McKee, e "A Noite do Chupacabras", do Rodrigo Aragão, mas ganhando de gente mais conceituada e premiada mundo afora, como Alex de la Iglesia e Simon Rumley, cujos filmes também foram exibidos no festival. Infelizmente, ainda há um pouco (talvez um muito) de preconceito nos festivais de cinema brasileiros em relação a filmes gravados em mídias "alternativas" (no meu caso, mini-DV). Alguns não aceitam nada que não seja em HD, ou mesmo em película, o que limita bastante a visibilidade de obras como essa minha. Mas não posso me queixar, pois são grandes as possibilidades de "Entrei em Pânico Parte 2" ser exibido em festivais de gênero no exterior ainda este ano, o que para mim já será uma grande conquista, pois é meu primeiro filme passando no exterior! </i></div><div>
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<br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUVdq9Bb8HhyiBGa-aWLptJ5Oazr57zqaPwMly1DcTxS7Mfevgc8DoN9-wS32crcwgPIuH-1rk-RuG7Ej7PmA-ILAHptVPj3zCdpuAKOTXDe3CUcFV4s57a3KhyphenhyphencNr2h15fJkMcWg98yJn/s1600/169780_181305298575725_100000887687593_417565_2121_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUVdq9Bb8HhyiBGa-aWLptJ5Oazr57zqaPwMly1DcTxS7Mfevgc8DoN9-wS32crcwgPIuH-1rk-RuG7Ej7PmA-ILAHptVPj3zCdpuAKOTXDe3CUcFV4s57a3KhyphenhyphencNr2h15fJkMcWg98yJn/s320/169780_181305298575725_100000887687593_417565_2121_o.jpg" border="0" height="240" width="320" /></a></div><div>
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<br /><b>PRÓXIMOS PROJETOS</b>
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<br /></b></div><div><i>Meu próximo longa deverá ser um road movie sobre dois rapazes que procuram a amada de um deles pelas praias do litoral gaúcho. É meu primeiro roteiro sem mortes nem sangue, e resolvi filmá-lo porque várias pessoas me falaram, sobre "Entrei em Pânico Parte 2", que a melhor coisa do filme eram as cenas com os personagens ANTES que começassem os assassinatos. Então pretendo filmar essa pequena comédia romântica que deve sair bem barata e será focada nas relações entre os personagens e nos diálogos, e não na matança. Também estou produzindo um longa de horror que será dividido em três episódios, todos eles influenciados por histórias do imaginário popular da Serra Gaúcha. Um dos episódios será escrito e dirigido por mim, e os outros dois pelos meus amigos Eliseu Demari e Rafael Giovanella. É algo para ser filmado rápido, com o objetivo de estrear já em 2012. Além disso, tenho meu projeto dos sonhos que só será realizado quando eu tiver dinheiro e recursos: uma homenagem aos westerns italianos, filmada no interior do Rio Grande do Sul e ambientada no final do século 19, na época do início da imigração italiana no Estado. Como a trama exige um mínimo de reconstituição de época e cenas mais complicadas de ação, com armas e tiroteios, só vou filmar esse roteiro (que tenho guardado desde 2007) quando estiver com uma boa graninha em caixa. Portanto, me ajudem: comprem os DVDs dos meus filmes ao invés de pedir onde tem para baixar!!! Também tenho várias idéias para curtas que podem ser produzidos a custo quase zero, no estilo do meu "Extrema Unção". Para esses só me falta mesmo o tempo, já que eu acabo me dedicando a outras coisas e sempre adio esses projetos mais fáceis...</i></div></div><div><i>
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<br /></i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2SVTR9SaCK5ynMBjUervTJOuCb6xJ2Zmc03zPnu_0mliqj0tLGrRkXABcUkYsKDZ_IEmFdbeWafqMzjHyw1Af94zrD5rCkKaq7Wnsdb8vhy0q933Kw8hd59B4pCIsDOHU5NaEenmFGJKZ/s1600/164594_181192075253714_100000887687593_416606_4397375_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2SVTR9SaCK5ynMBjUervTJOuCb6xJ2Zmc03zPnu_0mliqj0tLGrRkXABcUkYsKDZ_IEmFdbeWafqMzjHyw1Af94zrD5rCkKaq7Wnsdb8vhy0q933Kw8hd59B4pCIsDOHU5NaEenmFGJKZ/s320/164594_181192075253714_100000887687593_416606_4397375_n.jpg" border="0" height="320" width="211" /></a></div><div><i>
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<br /></i></div><div>E eis aqui um tira gosto do trabalho de Felipe M. Guerra, o curta EXTREMA UNÇÃO, dividido em duas partes:</div><div>
<br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" src="http://2.gvt0.com/vi/2id068XFmsY/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/2id068XFmsY&fs=1&source=uds"><param name="bgcolor" value="#FFFFFF"><embed src="http://www.youtube.com/v/2id068XFmsY&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" height="266" width="320"></embed></object></div><div>
<br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" src="http://1.gvt0.com/vi/UGiFLt6Y2f0/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/UGiFLt6Y2f0&fs=1&source=uds"><param name="bgcolor" value="#FFFFFF"><embed src="http://www.youtube.com/v/UGiFLt6Y2f0&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" height="266" width="320"></embed></object></div><div>
<br /></div><div>E uma entrevista exclusiva dada ao Programa Fantástico da Rede Globo em 2002:</div><div>
<br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" src="http://0.gvt0.com/vi/Lltl-zN0naQ/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Lltl-zN0naQ&fs=1&source=uds"><param name="bgcolor" value="#FFFFFF"><embed src="http://www.youtube.com/v/Lltl-zN0naQ&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" height="266" width="320"></embed></object></div><div>
<br /></div></div></div>Filipe Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/11017777755539122943noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6772901987612599974.post-76038597296499970962011-08-27T16:00:00.000-03:002011-08-27T16:00:38.975-03:00Moviola Filmes e O Liberdade - Parte 2Na continuação da conversa com Cintia Langie, fundadora da produtora pelotense Moviola e diretora do longa "O Liberdade", falamos sobre a dificuldade de fazer cinema no Brasil e a gratificação trazida para os participantes dos projetos.<br />
<b><br />
FAZENDO CINEMA NO BRASIL</b><br />
<i>Fazer cinema é sempre dificil. Dificil ter uma idéia. Dificil confiar na ideia e levá-la adiante. Dificil montar a equipe. Dificil contagiar e envolver a equipe. Dificil dominar a tecnica. Dificil ter equipamento. Dificil contar uma história. Porém, ao mesmo tempo, fazer cinema é encantador e mágico. As pessoas querem ajudar, as pessoas tem compaixão por que enfrenta as dificuldades e ainda assim peita fazer cinema. Então, ao longo dessa pequena trajetória da Moviola tivemos muito isso: muitas dificuldades, mas muitos incentivadores que sempre deram força, desde o começo. A produção é o calcanhar de Aquiles do cinema brasileiro. Para produzir precisa-se de meios e para isso precisa-se de dinheiro. Dinheiro esse que não se tem. Então, produzir o filme (viabilizar tudo o que o roteiro pede) torna-se muitas vezes um trabalho braçal de muita criatividade. E é assim que a gente faz, como muitos outros coletivos de cinema fazem. Não somos uma produtora comercial, com sede, computadores e funcionários. Somos um coletivo de pessoas, cada uma com seu emprego, que se juntam para fazer os filmes. Trabalhamos nas nossas casas, com nossos equipamentos pessoais. Mas a questão técnica nunca foi um empecilho para fazer os filmes. A criatividade e a vontade de contar uma história vem sempre na frente. Nosso primeiro curta, o Katanga's Bar (está no youtube), tem muitos primeiros planos, pois só tinhamos uma câmera handcam mini-dv, sem microfone. Então, para captar melhor o áudio, chegávamos com a câmera bem perto do entrevistado. E assim vamos construindo nossa linguagem, enfrentando as limitações da técnica e criando desse modo uma essência. As principais dificuldades de produção encontradas são sempre relacionadas com a falta de recursos financeiros para alugar equipamentos. Mas sempre trabalhamos com a colaboração de apoiadores. No longa O Liberdade, por exemplo, contamos com o apoio da produtora pelotense In Cena, que emprestou seu travelling em troca do logo da produtora no filme. No curta Futebol Sociedade Anônima, contamos com apoio da Plug Produtora, que emprestou a grua e sua ilha para finalização. É assim. Temos um produto nas mãos, que é o filme, e daí conseguimos o que precisamos oferecendo esse espaço para divulgar as parcerias. Mas isso só é possível hoje pois fomos conquistando a confiança dos parceiros aos poucos. Fizemos um filme, lançamos ele, divulgamos, chamamos o público. Demos continuidade na produção, com outro filme, mostrando que queriamos mesmo fazer cinema. No terceiro filme era mais fácil os atores aceitarem participar de graça, pois já tinhamos certa experiência. No quarto curta - Estacionamento-, foi mais gente ao lançamento, o nome Moviola já era um pouco conhecido. No quinto curta foi mais fácil conseguir distribuição, Futebol Sociedade Anônima foi exibido nos curtas gaúchos da RBS, pois com a experiência dos filmes anteriores já não errávamos mais nas questões técnicas. Mas continuávamos errando, só que menos, cada vez menos. Errando se aprende muito a fazer cinema. Dar continuidade no trabalho é crucial para aprender e para mostrar à comunidade que se tem a determinação de seguir produzindo com seriedade, e isso é o motor para a produção funcionar.</i><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: verdana, sans-serif; font-size: 13px;"><br />
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglVoTqdjwC5uzhmJLEYyLPM5EeyHiHFAsqr5h1kt44Asq4_m6ZLcdZ111Ag749k3D_mK4G-6TcQwTXXsuUjbx8nOxxobDWJ17SQFM4yVT4RZlipBDDW5gzcZMJpQ9EWUI-0LshxJhjgKk4/s1600/IMG_0794.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglVoTqdjwC5uzhmJLEYyLPM5EeyHiHFAsqr5h1kt44Asq4_m6ZLcdZ111Ag749k3D_mK4G-6TcQwTXXsuUjbx8nOxxobDWJ17SQFM4yVT4RZlipBDDW5gzcZMJpQ9EWUI-0LshxJhjgKk4/s320/IMG_0794.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Os cabeças da Moviola reunidos</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br />
</span><br />
<b>FAZER CINEMA NO RIO GRANDE DO SUL</b><br />
<i>Fazer cinema independente no sul do Brasil é um desafio. Creio que fazer cinema no norte também... Trabalhar com cinema (que é uma arte complexa e um tanto quanto cara) em cidades do interior é sempre complicado. A dificuldade começa na equipe. Não haviam muitos técnicos com experiência em cinema na época que começamos. Tinhamos que ir formando as equipes. Hoje, com o curso de Cinema da UFPEL está melhorando. Os cursos de cinema tem dado ao mercado uma série de técnicos em diferentes áreas audiovisuais, o que qualifica, e muito, o trabalho. Outra dificuldade é a questão da falta de vontade de patrocinar projetos culturais nas cidades do interior. Creio que na capital seja mais fácil encontrar empresas com visão, que entendam a importância de se atrelar a iniciativas artísticas. Nas cidades do interior gira pouco dinheiro nessa área. Às vezes precisamos de apoio de alguma empresa para pagar os cartazes de divulgação e temos muita dificuldade em conseguir. Mas sempre driblamos essa dificuldade, contando com as parcerias que adquirimos desde o começo de nossa trajetória, em 2007. A Moviola hoje recebe muito carinho das pessoas da cidade. Isso nos emociona. Ganhamos o prêmio de Melhor Música na Mostra Gaúcha do Festival de Gramado deste ano, e parecia (e de fato era) que toda a cidade havia sido premiada.</i><div><i><br />
</i><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: verdana, sans-serif; font-size: 13px;"><br />
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx_CH-PMii5SfXSgG7wQVP3k_BYJZczpTgnVeN_iC7y2Xr0dUYMBePVEoAy8sgv2gqYafI96RI6_6M1mgMENIJLMvicu6Ip2-p-ICQ_CuDOu4c5nJS1PxbkeRTNv10mndCh7dM3EE_RYNC/s1600/guarany.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx_CH-PMii5SfXSgG7wQVP3k_BYJZczpTgnVeN_iC7y2Xr0dUYMBePVEoAy8sgv2gqYafI96RI6_6M1mgMENIJLMvicu6Ip2-p-ICQ_CuDOu4c5nJS1PxbkeRTNv10mndCh7dM3EE_RYNC/s320/guarany.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Cine Guarany, Lançamento MARCOVALDO</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br />
</span><br />
<b>MARCOVALDO E OS FESTIVAIS</b><br />
<i>Marcovaldo é o sexto curta da Moviola. Foi feito em 2010 sem nenhum patrocinio, nem lei de incentivo. Orçamento caseiro, num total de uns R$ 3 mil aproximadamente. O curta foi concluido e lançado em outubro de 2010. O lançamento já foi surpreendente para a equipe, pois mais de mil pessoas foram ao Theatro Guarany ver o trabalho. Uma das características da Moviola é a vontade e determinação na "divulgação e distribuição". A estratégia de divulgação de Marcovaldo, além de teasers, cartazes e emails, foi confeccionar sacolinhas de lixo para carros com a marca do filme. Como o filme aborda a questão do lixo, achávamos que poderia funcionar utilizar as sacolinhas. De fato foi um sucesso e todos queriam sua sacolinha. Fizemos fotos com vários usos para essa sacola e isso faz com que muita gente soubesse do lançamento. Depois disso, passamos a fazer cópias do filme e passamos a enviar para uma série de festivais. Marcovaldo já foi exibido em diversos festivais nacionais e também no exterior (França, Uruguai e Argentina). A lista completa de prêmios do curta está no site <a href="http://www.moviolafilmes.com/">www.moviolafilmes.com</a>. A recepção desse curta é muito interessante. Já ganhamos três prêmios de melhor filme pelo "Júri Popular", no Pará, em Marselha/França e em Oberá/Argentina. Isso significa que o filme se comunica com a platéia. E no final das contas, o que nos motiva a fazer cinema é exatamente isso: tocar o público.</i><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-size: 13px;"><br />
</span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKXkYKYjW7KC12EBzfLXR5xoH4RPQeEACFm2otuHlPpD0wqd8qwCqyT2Ov-jfq6UAWSonfzgErSY89QilfrRziF-r-QgvU6C5Rws45tia0kmQdngif1YR6d7sp753TdxfJADE5yNmW3jPh/s1600/sacolinha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKXkYKYjW7KC12EBzfLXR5xoH4RPQeEACFm2otuHlPpD0wqd8qwCqyT2Ov-jfq6UAWSonfzgErSY89QilfrRziF-r-QgvU6C5Rws45tia0kmQdngif1YR6d7sp753TdxfJADE5yNmW3jPh/s1600/sacolinha.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Sacolinha de Marcovaldo</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br />
</span><br />
<b>E A GRANDE ESTRÉIA DE O LIBERDADE</b><br />
<i>O Liberdade será lançado no dia 06 de outubro, quinta-feira, às 20h, no Theatro Guarany, em Pelotas, com entrada Franca. Depois disso, estaremos procurando distribuidoras que topem espalhar o longa pelo país. Iremos enviar também a diversos festivais, queremos também apoio para lançar o filme em POA, no Rio de Janeiro e em São Paulo. A meta é levar o filme ao maior número de pessoas possíveis, pois a história desse bar merece ser contada, um bar que de dia atende aos agricultores da Colônia de Pelotas e nas noites de sexta e sábado transofrma-se num reduto de Chorinho de alta qualidade. Em breve, o primeiro longa da Moviola.</i><br />
<br />
E para finalizar, eis mais um teaser do filme:<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: verdana, sans-serif; font-size: 13px;"><br />
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/rCeMdMCRgf0?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br />
</span><br />
<u>FICHA TÉCNICA DE O LIBERDADE</u><br />
<br />
Roteiro e Direção<br />
Cíntia Langie e<br />
Rafael Andreazza<br />
<br />
Direção de Fotografia<br />
Alberto Alda<br />
<br />
<div>Direção de Arte<br />
Bianca Dornelles<br />
<br />
Produção<br />
Alexandre Mattos<br />
</div><div>Assistente de produção<br />
Milena Lopes<br />
<br />
Pesquisa<br />
Daniela Pinheiro e<br />
Cíntia Langie<br />
<br />
Montagem<br />
Cíntia Langie<br />
</div><div>Finalização<br />
Thiago Rodeghiero<br />
<br />
Operador de Câmera<br />
Felipe Campal<br />
Chico Maximila<br />
<br />
Som direto<br />
Davi Mesquita e<br />
Lauro Maia<br />
<br />
Finalização de áudio<br />
Lauro Maia<br />
<br />
Estagiários<br />
Andruz Vianna<br />
Ana Luisa Monteiro Correard<br />
<br />
Foto Still<br />
Bianca Dornelles<br />
<br />
Arte Gráfica<br />
Renato Cabral<br />
<br />
</div></div>Filipe Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/11017777755539122943noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6772901987612599974.post-82613232229999673282011-08-26T18:02:00.000-03:002011-08-26T18:02:30.803-03:00Filmes que Não Fiz<br />
<div class="MsoNormal">Partindo da premissa deste talentoso curta, <a href="http://www.portacurtas.com.br/filme.asp?cod=8707">Filmes Que Não Fiz</a>, decidi escrever um pouco sobre este tema bem coerente ao cinema independente, afinal de contas, quando se fala em guerrilha, tem guerras que não saem de dentro de nossas reuniões mas que deixam de eclodir por pequenos motivos.</div><div class="MsoNormal">Cinema independente é assim: muita idéias e muita paixão mas no contraponto os compromissos remunerados que nos mantém longe de se dedicar a um hobby que requer tanta dedicação. Uma série de fatores físicos e as vezes meio místicos nos separam de gritar um “ação” e colocar a câmera para rodar. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Sem ser linear em meu raciocínio, este foi o caso do grandioso <b>ROAD MOVIE</b>. Aliás, tem sido o caso, porque projetos engavetados, por enquanto, ainda são filmes que não fiz. Mas o futuro reserva surpresas. ROAD MOVIE é um filme labirinto; é uma inversão narrativa que fala basicamente sobre pais e filhos. Dentro deste mundo tem espaço para os temas amor, preconceito, demência, política e violência. O filme foi elencado de forma brilhante, os ensaios se seguiram e todos já estavam afiadíssimos para entrar em set. Mas uma série de infelicidades logísticas e falta de apoio tardou, possivelmente para 2012, o filme de estrada da Arquivo Morto.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Antes disso, ainda dentro do pacote: “escrito, elencado e ensaiado” estava <b>HELLBAZER</b>, o fan movie a ser dirigido por Édnei Pedroso que quase foi as vias de fato. Saíram cartazes do protagonista, Rico Assoni, figurinado como John Constantine. Muita premissa se diluiu no engavetamento do ambicioso projeto.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Na linha filme intimista, uma grande promessa de 2007 era <b>AS COISAS SIMPLES DA VIDA</b>. Contava a melancólica paixão platônica de um desempregado fã de Bob Dylan por uma enigmática mãe solteira. Tudo acontecendo em plena era dos caras pintadas e o fora Collor. Assim como os outros filmes, é um filme engavetado, mas não morto!</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Devaneios a parte, <b>5-15-2</b> era para ser um blockbuster passado nos matagais e açudes do interior gaudério. Nele, o indefectível Marco Soriano Jr., protagonista de 5-15 (1) e ator clichê da Arquivo Morto, se via as voltas com um bando de mercenários querendo seu pescoço. Muito tiroteio, muita testosterona, explosões e helicópteros estariam lá, acompanhados de um roteiro raso digo de um clássico de Bronson. Filme pipoca da Arquivo que não saiu por motivos óbvios.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Mas ainda dentro do estilo pouco roteiro e muita diversão, está <b>BBZ 2</b>. O afamado terrir que percorreu os festivais do Brasil inteiro agora ganhando uma segunda edição. Vidal e suas tiradas impagáveis, muito sangue e cérebros em um final de semana em Mariana Pimentel regado a cachaça. Levando em conta o nível de dificuldade de produção, este é um possível candidato para ir as telas ainda em 2011. Os fanfarrões de plantão clamam por BBZ 2. Mas desta vez, o roteiro, já pensado, tem mais horror e menos fetiche, mas claro, seguindo a ótica consagrada das câmeras estáticas e do “vamos dar uma espiadinha?”.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Enfim, cada dia nascem novos projetos, uns se alimentam e crescem, outros permanecem dormentes esperando a hora de ganhar vida. Assim é o cinema de guerrilha, assim é a vida.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div>Filipe Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/11017777755539122943noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6772901987612599974.post-23056114350600935472011-08-24T21:42:00.000-03:002011-08-24T21:42:57.757-03:00Moviola Filmes e O LiberdadeEm 2007 surgia, em Pelotas, no sul do Brasil, o Moviola: um coletivo criativo de grande atuação e uma comum paixão pelo cinema. No trajeto até aqui, diversos curtas premiados que falam sobre a arte, escrutinam a vida e as paixões de pessoas simples e flertam com o documentarismo. Chega 2011 e um novo e apaixonante projeto toma forma: O Liberdade. É sobre este caminho trilhado, esta forma dedicada de fazer cinema e o novo projeto, em fase de finalização, que nos conta nos próximos dois posts, <b>Cíntia Langie</b>, uma das fundadoras da produtora e colaboradora da Arquivo Morto.<br />
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<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjepEOE03BDbGHr26BPSsLBX8ZUCmP0yWMsOG6CzsEOBNnU5RvuaYVEIftxHsz6y3S8WypfzNGeGB-NgXCZk1nwMQw5aa3YgocJAP3kBEqADu9-jQoj8Bhr8OKPdhLFNdPXic9nMxvxRMtg/s1600/IMG_1781.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjepEOE03BDbGHr26BPSsLBX8ZUCmP0yWMsOG6CzsEOBNnU5RvuaYVEIftxHsz6y3S8WypfzNGeGB-NgXCZk1nwMQw5aa3YgocJAP3kBEqADu9-jQoj8Bhr8OKPdhLFNdPXic9nMxvxRMtg/s320/IMG_1781.jpg" width="320" /></a></div>A equipe de O LIBERDADE reunida<br />
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<b>A EQUIPE E AS IDÉIAS </b><br />
<i>A Moviola surgiu em 2007. Um grupo de pessoas que ja fazia cinema esporadicamente, reuniu-se em Pelotas e passamos a assinar os filmes como Moviola. Nessa época eramos 4: Cintia Langie, Alberto Alda, Alexandre Mattos e Chico Maximila. Desde então viemos produzindo todo ano, e muitas pessoas foram se agregando ao grupo - hoje contamos com uma equipe base de 12 pessoas: Rafael Andreazza, Felipe Campal, Daniela Pinheiro, Bianca Dornelles, Lauro Maia, Davi Mesquita, Iná Grabin, Thiago Rodeghiero, entre outros. Além de profissionais, somos todos amigos e nos reunimos frequentemente. É dai que nascem as idéias. Os projetos partem de alguém, esse alguém apresenta a ideia aos colegas, todos pegam junto e opinam, incrementando a idéia. Toda equipe está envolvida nesses debates de projetos, desde o pessoal da produção até a equipe de foto, som e direção.</i><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilmpnbLlwfbBtus3FJ1uNLK6VhevIe_uapxulYTgmc-BIOQoCeN-Akpwr5212OhlTXSmo24xYPVFa5SpTgjKiFOgHbKsAmN1HWkOTAzZFWm6eK33-FnVeX-kBASax5NSZB2QJeuAF-SSbY/s1600/IMG_0963-Editar-2.jpg"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilmpnbLlwfbBtus3FJ1uNLK6VhevIe_uapxulYTgmc-BIOQoCeN-Akpwr5212OhlTXSmo24xYPVFa5SpTgjKiFOgHbKsAmN1HWkOTAzZFWm6eK33-FnVeX-kBASax5NSZB2QJeuAF-SSbY/s320/IMG_0963-Editar-2.jpg" /></a><br />
Belo instântaneo de O LIBERDADE<br />
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<b>O NOVO FILME </b><br />
<i>O bar Liberdade é um reduto do choro em Pelotas. Frequentamos o bar há muito tempo. Em 2008, Cíntia Langie e Daniela Pinheiro resolveram documentar o bar, para mostrar o que ali acontece. O que ocorre no bar, os musicos, os dançarinos, os frequentadores, uma coisa muito rara nos dias de hoje, com muita alma, sempre encantou a equipe e resolvemos transformar isso em um documentário. Montamos uma equipe, pedimos autorização ao dono do bar, e partimos para as gravações. O resultado não foi muito satisfatório. O material captado ficou muito aquém do que tinhamos na mente, sobre o bar. Descobrimos naquele momento que tentar transpor a alma do Liberdade em um filme não seria tarefa fácil. Trancamos o projeto, pois nossa criatividade ficou travada. Porém, a ideia sempre ficou na mente e esse era um compromisso da Moviola: terminar o filme do bar Liberdade. Em 2010, criou-se em Pelotas um Fundo Municipal de Cultura. Debatemos, toda a equipe, e decidimos cadastrar no ProCultura de Pelotas o projeto do documentário O Liberdade. Fomos aprovados. Em fevereiro de 2011 começamos a executar o projeto. Começamos do zero. As imagens feitas em 2008 serviram apenas como pesquisa. E foi muito útil ter feito tudo aquilo. Dessa vez fomos mais maduros para as entrevistas e para pensar as locações. A ideia do novo roteiro do documentário tirava o foco do bar, tirava os músicos e frequentadores daquelas quatro paredes, mostrando também a cidade, seus recantos, suas paisagens. Assim gravamos durante os meses de março e abril. Gravamos tanto, e tudo saiu tão profundo, que não conseguimos editar em 20 ou 30 minutos, como pensavamos. Virou um longa. </i><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0H_1mqFanun-EzwrU6wQa_TXOuHoYyJQdpVOXTg4jgkmGGCIc2wn7Ab_81dfztjUJrHF79awSu9MDQV9Cq7vE2hyNFO8JMnXuQcUH3LuC4Ab6nabhmgBdryhTkMmp-wIUHn8ofCIH4yNX/s1600/IMG_0910.jpg"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0H_1mqFanun-EzwrU6wQa_TXOuHoYyJQdpVOXTg4jgkmGGCIc2wn7Ab_81dfztjUJrHF79awSu9MDQV9Cq7vE2hyNFO8JMnXuQcUH3LuC4Ab6nabhmgBdryhTkMmp-wIUHn8ofCIH4yNX/s320/IMG_0910.jpg" /></a><br />
Mais um sorriso em O LIBERDADE<br />
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<b>O DESAFIO DO LONGA-METRAGEM </b><br />
<i>Fazer um longa sempre foi uma meta da Moviola. Mas pensávamos em fazer isso mais adiante, nos próximos anos. Sempre tivemos consciência de que cinema se aprende fazendo. Queriamos realizar mais uns curtas, antes de partir para o longa-metragem. Mas O Liberdade não poderia ser outra coisa senão o que ele virou: um documentário de 1 hora e 15 minutos sobre a paixão pela música. Durante as gravações, utilizamos duas câmeras (panasonic HVX200 e canon D60) e gravamos o áudio separado com um gravador Zoom H4n. A gravação foi tranquila, tinhamos o roteiro muito esclarecido na mente, muito devido ao fato de ter começado lá em 2008 a documentar esse bar. Porém, o grande aperto foi no momento da montagem. Muita imagem. Imagens de dois formatos diferentes. Áudio separado. A primeira coisa foi conseguir organziar o material. O primeiro corte ficou com 2 horas, e dai fomos afinando as arestas. O orçamento do projeto aprovado no ProCultura tem valor global de R$23 mil. Fizemos um longa com essa quantia. Todos os profissionais receberam valores simbólicos pela sua função. Todos receberam para fazer um curta. E todos encararam o longa com prazer. Este foi o primeiro filme da Moviola com orçamento. Tivemos transporte, tivemos uma pequena verba para produção. Isso fez a diferença. Conseguimos gravar muita coisa. E muito material de qualidade. Mas o grande diferencial desse projeto, creio que como todos os outros da Moviola, foi o componente humano: todos fizeram o filme com paixão. A dificuldade de se tratar de um longa é no momento atual. Estamos finalizando em After Effects e o computador tem dificuldades para trabalhar com um projeto tão grande. A dificuldade é também enxergar que temos um filme mais "profissional" nas mãos e que precisamos batalhar para distribuí-lo de uma forma profissional. Mas esse desafio é o que, no final das contas, faz a diferença.</i> <br />
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Acompanhe o resto desta história em breve e enquanto isso acesse o blog da Moviola para saber de novidades <a href="http://moviolafilmes.blogspot.com/">http://moviolafilmes.blogspot.com/</a> e assista aqui ao teaser de longa.<br />
<div class="verda"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/qUAbdahFeeQ?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="verda"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br />
</span></div>Filipe Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/11017777755539122943noreply@blogger.com0